Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, 24 março 2014
 
2014-03-24 às 13:04

«O FUTURO DA ECONOMIA PASSA PELA INTERNACIONALIZAÇÃO»

«O futuro da economia passa por darmos continuidade ao processo de internacionalização em curso, sendo o comércio externo um dos pilares essenciais do programa de recuperação económica de Portugal», afirmou o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, na abertura do seminário sobre a Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, em Lisboa.

Acrescentando que «a política comercial é hoje reconhecida como uma das vias para potenciar o crescimento e o emprego», o Ministro lembrou que Portugal «tem sempre apoiado uma estratégia que garanta a abertura dos mercados, uma concorrência leal e a segurança jurídica dos investimentos».

Rui Machete sublinhou ainda que «as empresas e os agentes económicos têm revelado uma atitude positiva e ambiciosa no plano negocial, que vai ao encontro da postura que o Governo assumiu desde o início».

Referindo que «a relação de Portugal com os Estados Unidos integra uma das prioridades estratégicas de política externa no longo prazo», o Ministro explicou que «a vertente económica deste relacionamento é uma das dimensões com maior potencial de crescimento», pois demonstra «a importância da interligação entre o progresso económico, o bem-estar dos povos e a segurança» dos Estados-membros da União Europeia e dos Estados Unidos.

«As relações entre a Europa e os Estados Unidos assumem particular significado, desde logo, num plano estratégico e político-diplomático», acrescentou Rui Machete, afirmando também que, «atendendo aos importantes desafios com que nos deparamos no sistema internacional, é por demais evidente que a cooperação transatlântica se mantém como um importante pilar para a paz e para a segurança globais».

E sublinhou: «O compromisso com mercados livres e abertos é uma força motriz para o crescimento económico, a inovação e a criação de emprego».

«A economia transatlântica representa quase 50% do PIB global e, os dois blocos em conjunto [Europa e Estados Unidos], são responsáveis pela emissão de 75% do investimento estrangeiro global», referiu o Ministro. Assim, «é nesta ordem de grandeza que é lançada a parceria de comércio e investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos».

E concluiu: «O Governo atribui a maior importância política à negociação e conclusão deste acordo, como forma de ancorar o relacionamento em sólidas bases, que permitam corresponder às expectativas dos diferentes agentes económicos dos dois lados do Atlântico, retirando constrangimentos ao aumento das trocas e impulsionando o crescimento, numa altura em que o espaço transatlântico enfrenta uma concorrência cada vez mais aguerrida por parte de novos atores».

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