Europa 2020, 28 novembro 2013
 
2013-11-28 às 18:04

FUNDOS EUROPEUS DARÃO PRIORIDADE ÀS EMPRESAS ENQUANTO PROMOTORAS DO CRESCIMENTO, DO EMPREGO E DA INOVAÇÃO

«Dispomos, até 2020, de um robusto apoio financeiro proveniente da União Europeia, através dos fundos europeus estruturais e de investimento», afirmou o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, na conferência Estratégia para o Crescimento - Europa 2020, em Lisboa.

Referindo que a maioria destes fundos será canalizada para as empresas, o Ministro explicou que estas «são o esteio da economia portuguesa» uma vez que «impulsionam o crescimento, geram emprego, e são fonte de inovação».

«A economia portuguesa atravessa um momento decisivo, que não permite facilitismos ou ausência de estratégia», sublinhou Rui Machete, lembrando que «o nosso País é, por natureza, exportador, euro-atlântico e euro-mediterrânico».

«A posição geoestratégica portuguesa atribui-nos, no plano atlântico, um natural papel de relevo nas relações da União Europeia com África e com a América Latina, muito em especial no espaço lusófono», referiu, acrescentando que «a internacionalização e o acesso aos mercados, o financiamento e a tecnologia discutidos nesta conferência constituem um sumário dos principais desafios que, quotidianamente, as empresas europeias enfrentam no mercado global» sendo «por isto, temas cruciais na recuperação da economia europeia, sustentável e inclusiva».

«A crise económica e financeira expôs, sem dúvida, o grau de interdependência existente entre os Estados-membros, reforçando a necessidade de encontrar, em conjunto e de forma consistente e bem orientada, o caminho para o crescimento», afirmou o Ministro, realçando que «este caminho passa por Mais Europa».

O Ministro referiu ainda que Portugal «mantém os seus objetivos com ambição, enfrentando este período como uma oportunidade para proceder às reformas necessárias à recuperação dos atrasos estruturais, que subsistem relativamente à média europeia».

E acrescentou: «Os sinais são encorajadores» pois «os números mostram que, apesar dos constrangimentos orçamentais e das consequentes restrições ao consumo interno impostos pelo programa de ajustamento, Portugal tornou-se uma economia muito mais competitiva, aberta e amiga do investimento privado, quer nacional, quer estrangeiro».

Como resultado, ao cabo de três anos, «temos hoje um quadro laboral mais flexível, um atrativo pacote de incentivos fiscais ao investimento e um conjunto de reformas que reorientaram a política económica para o estímulo ao investimento produtivo».

Rui Machete referiu também a necessidade do aprofundamento da união económica e monetária, da união bancária e da criação de um mercado europeu de energia.

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