Privatização TAP, 24 junho 2015
 
2015-06-24 às 11:12

VENDA DA TAP «MARCA UM VERDADEIRO MOMENTO DE VIRAGEM, AO ASSEGURAR A VIABILIDADE DA COMPANHIA AÉREA»

«Ao assegurar a viabilidade da companhia aérea e a continuidade do seu contributo para a economia nacional, a venda da TAP marca um verdadeiro momento de viragem», afirmou a Ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, na assinatura do contrato de privatização, no Ministério das Finanças, em Lisboa.

Estiveram também presentes o Ministro da Economia, António Pires de Lima, e os Secretários de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, e das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro.

Acrescentando que a venda da TAP «não teve como primeiro objetivo o cumprimento do programa original de privatizações nem a obtenção de um encaixe para o Estado», a Ministra referiu: «Tendo em conta as persistentes dificuldades financeiras da empresa e as restrições legais a nível da União Europeia à recapitalização de uma empresa pública em ambiente concorrencial, a privatização é a única solução que assegura a viabilidade da TAP».

«Esta é a condição fundamental para garantir a continuidade do serviço público prestado pela companhia e para preservar o valor estratégico que representa para a economia nacional», sublinhou.

Maria Luís Albuquerque afirmou ainda que «a privatização da TAP é mais uma prova de que o empenho reformista do Governo se mantém, e que este empenho se traduz em resultados».

«Ao longo dos últimos quatro anos, a economia portuguesa tornou-se mais dinâmica, competitiva e aberta ao exterior. São muitos os indicadores que evidenciam uma recuperação económica sustentada, e os consecutivos sucessos em matéria de privatizações comprovam que Portugal é hoje um lugar atrativo para investir», acrescentou.

E concluiu: «A privatização da TAP é mais um passo num caminho que sabemos ser o certo. Um caminho que não é fácil, mas que nos levará ao destino que ambicionamos e merecemos».

Tags: economia, privatizações, reformas estruturais, transportes, competitividade