Portugal foi eleito para o conselho executivo da Organização Mundial do Turismo na 21.ª Assembleia Geral desta organização internacional especializada das Nações Unidas, em Medellín, na Colômbia. Portugal obteve o maior número de votos - 29 votos em 33 possíveis, num sufrágio muito renhido e competitivo para o órgão máximo desta instituição.
António Pires de Lima, Ministro da Economia, afirmou que «esta eleição - que resulta de um intenso trabalho desenvolvido pelo Secretário de Estado do Turismo, em coordenação com o Turismo de Portugal e com um importante apoio da nossa diplomacia - confirma que Portugal é tido como referência crescente no que respeita ao Turismo, graças à vitalidade e ao dinamismo de todo o sector, dos empresários, dos hoteleiros, dos operadores, dos trabalhadores, enfim, de todos os que têm contribuído, ano após ano, para afirmar Portugal como uma potência turística com expressão mundial», refere o Ministério da Economia em comunicado.
O Ministério recorda que «entre os anos de 2010 e 2014 as receitas turísticas cresceram 37%. Em 2015 estão a crescer mais 13%. Em 2014, Portugal cresceu três vezes mais que Espanha em número de hóspedes e quatro vezes mais em número de dormidas, e acima da média dos países do Mediterrâneo, da média europeia e da média mundial», o que nos permitiu conquistar quota de mercado de turistas provenientes de diversas regiões do Mundo.
«Esta eleição confirma também a importância do trabalho público que tem vindo a ser desenvolvido, designadamente pelo Turismo de Portugal, trabalho que foi alvo de distinção muito recentemente com o prémio de melhor autoridade pública de turismo da Europa», afirma ainda, recordando que «essa foi uma das 14 distinções que o nosso País mereceu» por ocasião da atribuição recente dos Prémios Mundiais de Turismo (World Travel Awards).
O Ministério afirma que «a abordagem inovadora na promoção do destino, os apoios ao empreendedorismo operacionalizados e incentivados pelo Turismo de Portugal, gerando novos negócios e novos produtos e serviços associados ao sector foram alguns dos trunfos com os quais Portugal contou para receber o apoio por parte das nações» que atribuíram este mandato ao nosso País, «que terá agora ainda mais influência no palco mundial no que ao Turismo diz respeito».
«Esta é uma oportunidade central para Portugal aumentar a sua notoriedade como potência turística e poder influenciar, ao nível global, processos de cooperação e de boas práticas no domínio do turismo, de simplificação administrativa e desburocratização, da concessão de vistos de turismo ou do transporte aéreo, entre outras áreas nas quais Portugal, nos anos mais recentes, tem vindo a obter reconhecimento internacional nesta atividade económica», conclui o comunicado.