O Governo e as empresas Ascendi e Norscut assinaram os contratos de alteração às concessão de seis parcerias público-privadas rodoviárias, que vão reduzir encargos do Estado em 2070 milhões de euros. O Ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou que «nos contratos hoje celebrados está assegurada uma poupança de cerca de 2000 milhões de euros ao bolso dos contribuintes portugueses».
O Ministro disse também que o Governo pretende atingir uma redução de custo no valor de 7,2 mil milhões de euros no conjunto dos 16 contratos que estão em renegociação, de forma imediata e ao longo do ciclo de vida das respectivas concessões.
Presentemente, está concluída a renegociação de oito contratos de concessões rodoviárias: seis autoestradas que eram sem custos pora o utilizador (scut) e duas concessões de portagem real, a Norte e Grande Lisboa, tendo a maior parcela das reduções incidido sobre a remuneração dos acionistas. Estão ainda em negociação a ex-scut do Algarve, do grupo espanhol Ferrovial, e as sete subconcessões rodoviárias.
O Ministro disse ainda que as restantes negociações das PPP rodoviárias deverão ser «concluídas muito em breve», porque «um Governo, mesmo na recta final, não deve este estar impedido de alcançar todas as poupanças possíveis em nome dos contribuintes portugueses».