«É um orgulho para nós, portugueses, percebermos que há grupos privados portugueses que aqui na Polónia, há 20 anos, fazem História e dão uma imagem de que Portugal é um país muito qualificado», afirmou o Ministro da Economia, António Pires de Lima, em Varsóvia, no final de uma visita à empresa Biedronka.
O Ministro encontra-se numa visita oficial de dois dias à Polónia, juntamente com o Secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, com o objetivo de se encontrar com empresários portuguesas neste país.
Referindo que «a Biedronka, que faz parte do grupo Jerónimo Martins, está perto de atingir uma faturação anual de nove mil milhões de euros e emprega 55 mil pessoas», António Pires de Lima acrescentou que, «apesar de existir muito potencial de crescimento, em 2014 esta empresa representou 14% das nossas exportações de produtos para a Polónia».
«Temos oportunidade de ver aqui, na Polónia, muitas marcas e produtos portugueses em campanhas, quer promocionais, quer de forma mais regular», afirmou também o Ministro, exemplificando com a cadeia de lojas do grupo Jerónimo Martins: «Os nossos vinhos são valorizados na Polónia porque foram dados a conhecer através da Biedronka, e também do Eurocash - que pertence a um grande empresário português que amanhã vamos visitar».
Afirmando que «este é o caminho», António Pires de Lima lembrou que a Polónia representa «um mercado com 40 milhões de pessoas que tem crescido, é um país que fez reformas profundas, e disputa hoje com Portugal lugares no ranking da competitividade».
«A Polónia é um país muito dinâmico, e - como português - é um grande orgulho o grupo empresarial Jerónimo Martins ser considerado o segundo maior no país, e ver o trabalho de grande profissionalismo que aqui fizeram e estão a fazer», acrescentou.
O Ministro referiu também que «vale a pena dar visibilidade a casos de sucesso, porque empresas como a Biedronka ou o Eurocash são sinal de que os portugueses sabem fazer bem em setores muito evoluídos, que competem com as maiores empresas mundiais».
«O mercado polaco é bastante exigente, mas a liderança que os grupos portugueses exercem demonstra capacidade e profissionalismo. Depois, Portugal é um país que qualificou a sua imagem através da forte presença de empresas no mercado polaco. No fundo, as empresas servem de embaixadores de Portugal, qualificando e criando apetite a um país como a Polónia», concluiu.