«Está a valorizar-se muito o facto do País se ter tornado mais
competitivo e amigo do investimento, onde tudo está a contribuir
para que a economia cresça apoiada em três motores: exportações,
consumo privado e investimento», afirmou o Ministro da Economia,
António Pires de Lima, no final de uma visita de dois dias aos
Estados Unidos da América, acompanhado pelos Secretários de Estado
Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, e da Inovação,
Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves.
Sublinhando que «captar investimento exige uma luta permanente,
visibilidade, presença, e a explicação do que está a ser feito em
Portugal», o Ministro recordou: «Há um ano, quando estive nos
Estados Unidos, senti que havia um grande desconhecimento em
relação ao País. Agora, constatei que em Nova Iorque e em Boston,
nomeadamente nos encontros que foram promovidos com investidores
institucionais e privados, há um conhecimento aprofundado».
«Houve muitas instituições que decidiram investir no capital da
dívida e no mercado de capitais, ou em ativos que ficaram
disponíveis», motivo pelo qual «Portugal, em conjunto com Espanha,
se tornou um país em crescimento, que vai permanecer no euro,
fortalecendo o sentimento de confiança, essencial para a
economia».
«Agradou-me particularmente esta vinda a Boston, com os
contactos com as universidades, o Instituto de Tecnologia de
Massachusetts, e a Portugal Ventures. Fiquei muito satisfeito ao
perceber o genuíno interesse que os empreendedores e estudantes têm
por Portugal, e a forma como olham para o País», acrescentou Pires
de Lima.
O Ministro disse também que «Portugal é hoje visto como um país
reformista, com uma geração de pessoas que estão completamente
disponíveis para abraçar a cultura de competitividade e abertura ao
mundo, o que o diferencia em relação a outros países da
Europa».
«Obviamente, vamos continuar com este programa de apresentações
em 2015, já estão marcadas idas a mercados muito importantes»,
afirmou António Pires de Lima, acrescentando que «vamos voltar à
Alemanha para apoiar a indústria têxtil e fazer contacto com alguns
investidores muito importantes alemães, que podem aumentar a sua
exposição a Portugal. O investimento alemão é bom para Portugal, é
muito importante que os alemães continuem a investir no País».