Ministro da Economia, António Pires de Lima
 
2014-12-11 às 08:36

«VAMOS TERMINAR O ANO SEGURAMENTE MUITO BEM EM TERMOS DE EXPORTAÇÕES»

«Vamos terminar o ano seguramente muito bem em termos de exportações, com uma contribuição líquida da procura externa positiva para o crescimento do Produto Interno Bruto», afirmou o Ministro da Economia referindo-se aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As exportações portuguesas aumentaram 9,4% em outubro, face a igual mês de 2013, registando o melhor desempenho dos últimos 12 meses, com um contributo decisivo das vendas para fora da União Europeia, que subiram 18,3%. No mesmo período, as importações subiram 1,2%.

António Pires de Lima, que falava no final de uma visita de dois dias e meio aos Estados Unidos, afirmou que «é muito importante este bom final do ano» que «seguramente projetará as exportações portuguesas para um bom ano também em 2015».

O Ministro destacou o comportamento de alguns setores como «é o caso do vestuário - que cresce mais de 11% -, dos produtos agroindustriais e também dos setores do calçado e do mobiliário», que são «setores tradicionais que fizeram a sua reformulação do negócio e, como nós próprios podemos constatar aqui nos Estados Unidos, estão a dar cartas nos mercados internacionais».

Referiu também o «progresso importante» de Portugal nas tabelas de classificação de instituições mundiais, apontando a do Banco Mundial, na qual Portugal ocupa a 25.ª posição como o país onde é mais fácil fazer negócios, ou a do Fórum Económico Mundial, na qual está em 36.º lugar: «Estes indicadores acabam por se traduzir na capacidade que as nossas empresas de bens e serviços têm de exportar mais e em ganhar quota de mercado em muitos e diferentes setores a nível mundial».

Respondendo a perguntas da imprensa, o Ministro disse que as exportações de bens «apontam para um crescimento acumulado este ano, ainda assim moderado, de cerca de 1%», enquanto a de serviços, terá um «crescimento moderado rondará os 3%», pelo que «estaremos seguramente em linha, ou até acima, do previsto no orçamento retificativo [2,1%], talvez ligeiramente aquém daquilo que tínhamos previsto no orçamento inicial [4,8%]».

A alteração substancial entre as duas previsões decorreu da lenta retoma da economia europeia e da desaceleração das exportações portuguesas durante o primeiro semestre de 2014, nomeadamente devido à paragem da refinaria da Galp em Sines.

Tags: economia, internacionalização, exportação

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