Ministro da Economia, António Pires de Lima
 
2014-10-24 às 14:09

TODO O GOVERNO RESISTIU À TENTAÇÃO DE AUMENTAR IMPOSTOS E TAXAS PARA TER DÉFICE DE 2,5%

O Ministro da Economia afirmou que o «todo o Conselho de Ministros» resistiu às tentações de aumentar o IVA, as taxas aeroportuárias e as taxas de dormidas no Orçamento do Estado para 2015. António Pires de Lima falava numa reunião partidária, em Lisboa.

O Ministro afirmou que «foi aprovado um novo pacote para a fiscalidade verde, em consenso. O Ministério da Economia esteve a favor deste pacote da fiscalidade verde, apresentado pelo Ministério do Ambiente. Mas foi excluída deste pacote a taxa aeroportuária que representava ou poderia representar uma receita de 33 milhões de euros, mas que ia obviamente diminuir a atratividade dos aeroportos portugueses», o que seria contraproducente na campanha que o Governo está a fazer para atrair companhias aéreas a Portugal.

«Evitámos a tentação, mesmo em estado de necessidade orçamental - porque ainda estamos em défice orçamental -, de criar taxas de dormidas a nível nacional. Representaria, atendendo a que a taxa de ocupação na hotelaria ainda está a 50 e 60%, uma impossibilidade prática os empresários passarem essas taxas para os preços dos quartos», referiu, acrescentando que, assim, «não eram os turistas que iam pagar essas taxas, eram os empresários», o que representaria «uma transferência de riqueza mínima de 120 mil euros das empresas para alimentar a despesa do Estado».

Recorde-se que a projeção de défice no Orçamento do Estado para 2015 é de 2,7%, quando a que tinha sido inicialmente combinada com a União Europeia era de 2,5%.

«Espero que após o bom senso que o Conselho de Ministros manifestou em não ter criado esta taxa ou outras taxinhas, prevaleça agora o bom senso local, que se tenha aprendido com a má experiencia que Aveiro viveu», onde a Câmara Municipal criou essa taxa e depois lhe pôs fim.

Pires de Lima afirmou que «é preciso que o Ministério da Economia e o Governo sejam um guardião» dos sinais positivos da economia, que têm também que ser visíveis na vida das pessoas, através da criação de emprego, da melhoria dos salários e da manutenção dos níveis de confiança dos agentes económicos e dos consumidores.

O Ministro sublinhou que a se está a ssistir a criação líquida de emprego, isto é, há mais empregos a serem criados que destruídos, acrescentando que a atualização do salário mínimo nacional é um bom sinal que é dado «a toda a economia e ao setor privado». 

Tags: economia, emprego, impostos, orçamento, fiscalidade verde

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