O indicador que mede a confiança dos consumidores portugueses
atingiu em setembro o valor mais elevado desde outubro de 2006,
mostra o Inquérito de Conjuntura às Empresas e Consumidores,
do INE.
Os principais contributos positivos para este índice são as
expectativas sobre a evolução da situação económica do País e as
perspectivas de evolução da poupança e da situação financeira do
agregado familiar, enquanto as perspectivas relativas à evolução do
desemprego contribuíram negativamente.
O indicador de clima económico, que mede a confiança dos
empresários, estabilizou em setembro, sendo o valor mais elevado
desde julho de 2008.
Além do problema com o Grupo Espírito Santo e com o Banco
Espírito Santo, contribuíram negativamente as expectativas dos
setores do comércio, da construção e do serviços, tendo aumentado
na indústria com a perspetiva de aumento da procura global de
produtos transformados.