«Face ao contrato assinado antes, com a concessionária liderada
pela Somague, o Estado vai poupar pelo menos 660 milhões de euros
no túnel do Marão», afirmou o Secretário de Estado das
Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, após
a assinatura dos contratos para a conclusão da obra.
Acrescentando que este valor se insere no «cenário menos
otimista, caso o Estado não consiga recuperar em tribunal os 200
milhões de euros do consórcio com o qual rescindiu contrato em
julho de 2013», o Secretário de Estado lembrou ainda que - nos 660
milhões de euros - «não se preveem optimizações ao custo de
manutenção, nem se incluem custos financeiros para a Estradas de
Portugal».
«No melhor cenário, a poupança esperada face ao contrato
assinado com a concessionária da Somague pode atingir os 920
milhões de euros», referiu Sérgio Monteiro.
O Secretário de Estado afirmou ainda que «a decisão do
tribunal deve atender à diferença de custo para o erário público
entre a anterior solução e a que começa a ser executada agora».
Com a atribuição de visto prévio aos contratos para a execução
da empreitada de construção do Túnel do Marão, as obras vão
iniciar-se ainda em setembro, para que terminem até ao final de
2015, com a abertura ao tráfego no início de 2016.