Ministro da Economia, António Pires de Lima
 
2014-09-05 às 16:05

«PRIVATIZAÇÃO DOS CTT FOI UM ENORME ÊXITO»

«Com esta privatização conduzida em duas fases, e que usou o mercado de capitais como único instrumento de venda da empresa, foram mais de 900 milhões de euros», o que «é um enorme êxito, tanto para o Estado, como para a equipa de gestão dos CTT», afirmou o Ministro da Economia, António Pires de Lima.

Estas declarações foram feitas à agência Lusa, depois de a Parpública ter anunciado a conclusão da venda dos 31,5% que o Estado ainda detinha nos CTT ao preço de 7,25 euros por ação, por 343 milhões de euros, totalizando o valor final da reprivatização 909,2 milhões de euros.

E lembrou: «Muitos diziam que a empresa não valia mais de 400 ou 500 milhões de euros. Quando o Governo estava a estudar a possibilidade de lançar a privatização, ouvi comentários de investidores que estavam interessados na empresa que declaravam que esta não valeria mais de 300 ou 400 milhões de euros».

Além do ponto de vista financeiro, o Ministro sublinhou que «a privatização dos CTT constitui também mais uma prova de vida em que a economia vence uma batalha importante na luta pela credibilidade e confiança que são essenciais à atração do investimento e à recuperação económica» do País.

«É muito positivo que, na primeira semana de setembro, depois de tudo o que foi conhecido e que se passou em Portugal nos últimos meses, uma privatização de uma empresa que até há um ano era completamente pública se tenha concluído no mercado de capitais com o sucesso que se conhece», referiu ainda.

António Pires de Lima afirmou também: «Além disto, a operação é também a prova de que Portugal e as boas empresas continuam a chamar e a ser muito atrativas do ponto de vista do investimento português e investimento institucional estrangeiro».  

Quanto aos atuais acionistas dos CTT, o Ministro acrescentou que estes «são bons investidores, internacionais e portugueses, o que é um motivo de conforto».

«O mérito deve-se ao trabalho feito pelos Ministérios das Finanças e da Economia, pela administração dos CTT e pela própria empresa dos Correios», sendo «justo salientar que foi acertada a decisão do Governo de privatizar os CTT em dois passos: tanto na escolha do mercado de capitais em outubro - quando ainda não estava claro a forma como Portugal ia terminar o programa de assistência financeira - como no regresso ao mercado de capitais no início deste mês, depois de uma fase difícil e desafiante no mercado de capitais na bolsa portuguesa em julho e agosto».

E concluiu: «Com ousadia e coragem, o Governo usou o mercado, que é o teste decisivo que podemos escolher para medir a credibilidade daquilo que queremos vender e do que queremos fazer com investidores, para privatizar os CTT, e foi totalmente bem-sucedido».

Tags: economia, privatização, empresas, mercados, serviços essenciais, correios

ESTATÍSTICAS

  20150522 Me Desempenho Turismo

O MINISTÉRIO E OS MEMORANDOS

Principais objetivos
 
  • Realização de um conjunto de reformas...
  • Rever o enquadramento jurídico da...
  • No domínio dos transportes e...
  • No domínio das Telecomunicações e...
  • Rever a Estratégia Nacional de Energia,...
Ver todos  
   

 

Close