O Ministro da Economia, António Pires de Lima, destacou o
percurso notável que a empresa de medicamentos Labesfal/Fresenius
Kabi, que faturou quase 150 milhões de euros em 2013, dos quais
quase dois terços foram exportações.
O Ministro visitou a empresa em Tondela e esteve reunido
com o conselho de administração, tendo afirmado que é necessário
dar visibilidade a estes projetos. A Labesfal «exportava muito
pouco», cerca de seis a sete milhões de euros até 2005, e este ano
«vai exportar 118 milhões de euros, porque faz bem, produz bem, tem
conhecimento, talento, e chega mais facilmente um pouco a todo o
mundo através das redes de comercialização da multinacional»
Fresenius Kabi. Assim, as exportações da empresa cresceram
seis vezes no período de 2007 a 2013.
O Ministro afirmou que «as empresas portuguesas merecem, os
trabalhadores portugueses merecem que os políticos se concentrem no
essencial», no «que se faz bem em Portugal e que se está a exportar
e a internacionalizar para todo o mundo».
A indústria farmacêutica portuguesa exportou mais de mil milhões
de euros no ano passado, «tanto ou até um pouco mais que outros
setores emblemáticos e extraordinários que Portugal tem, como o do
vinho ou da cortiça». Esta indústria «está a competir com empresas
muito evoluídas tecnologicamente em todo o mundo», mas «vê na
exportação e internacionalização das suas atividades uma
oportunidade», afirmou o Ministro.
Pires de Lima reforçou a ideia de que as empresas portuguesas
têm de abrir as suas portas à internacionalização caso contrário
estão condenadas e deu o exemplo «se uma empresa farmacêutica em
Portugal estivesse unicamente concentrada no mercado doméstico,
estaria sempre condenada a ser uma empresa pequena».
A grande virtude da Labesfal «é que se converteu numa
referência e numa empresa mundial, internacional, exporta para
vários continentes, muitos países», e com isso está a
«exportar o talento e a capacidade de fazer dos portugueses para
todo o mundo».