Conselho de Ministros, 19 junho 2014
 
2014-06-19 às 16:26

CONSELHO DE MINISTROS APROVOU PROPOSTA DE LEI SOBRE JOGO ONLINE

O Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei sobre exploração e prática do jogo online, permitindo ao Governo criar um quadro jurídico que regule, de forma abrangente e sistematizada, as modalidades de exploração e prática de jogos e apostas que ainda não se encontram reguladas, aproveitando ainda para adequar o quadro legal existente às melhores práticas europeias.

O Secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, afirmou que a legislação que o Governo vier aprovar obrigará á identificação dos jogadores, de forma a evitar que menores de idade a eles tenham acesso, ou que os jogos online sirvam para fraudes ou branqueamento de dinheiro de origanizações terroristas ou criminosas.

Esta legislação é determinante para combater o jogo ilegal, propiciador de atividades fraudulentas e, eventualmente, associadas a branqueamento de capitais, permitindo, simultaneamente, financiar políticas sociais através de uma equilibrada distribuição das receitas do jogo, de forma a compensar os custos sociais que lhe são inerentes. As empresas ficarão obrigadas a ter representação em Portugal, para que haja garantias legais, referiu Mesquita Nunes.

Esta regulação abrangerá os jogos de casino, o póquer, os jogos de máquinas, o bingo, as apostas desportivas à cota e as apostas hípicas, quando disponibilizados online, bem como as apostas de base territorial.

Em matéria de tributação das novas formas de exploração de jogos e apostas, cria-se um quadro homogéneo e o mais uniforme possível (nomeadamente com a criação do imposto especial de jogo online), salvaguardando a especialidade da atividade e de cada um dos tipos de jogos regulados. Para o jogo online, o Secretário de Estado referiu que será semelhante à utilizada nas concessões existentes nos casinos físicos para a exploração dos jogos de fortuna e azar.

«O modelo de tributação incide no imposto especial de jogo e depois as receitas são consignadas dentro do Estado, adoptando o mesmo modelo que já existe», referiu Adolfo Mesquita Nunes, pelo que consoante as apostas sejam de fortuna e azar, desportivas, ou hípicas, elas serão distribuídas entre o Estado, o regulador, o sector em causa e para desenvolvimento desportivo e cultural.

O novo enquadramento normativo deverá, ainda, integrar um quadro sancionatório sólido e eficaz na prevenção e combate a atos ilícitos, garantindo que a exploração do jogo seja prosseguida de forma equilibrada e em sã concorrência.

O Secretário de Estado afirmou ainda que a Santa Casa da Misericórdia continuará a ser a única entidade exploradora dos jogos sociais.

Tags: jogo, solidariedade, segurança

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