«A campanha visa dar continuidade ao excelente trabalho de
promoção e valorização internacional da cortiça e produtos a ela
associados, como ex-líbris da nossa produção nacional», afirmou o
Ministro da Economia, António Pires de Lima, na apresentação do
projeto InterCork II, na Feira.
Acrescentando que este projeto tem ainda como meta «reforçar, em
novos mercados, a imagem da rolha natural e dos materiais de
construção e decoração no mesmo material», o Ministro sublinhou que
«o Governo vai alocar 7,3 milhões de euros a esta promoção».
«Esta constitui uma parceria privado-pública virtuosa», referiu
António Pires de Lima, lembrando que «é já a sexta campanha de
comunicação desenvolvida pelo setor da cortiça desde os anos 90», o
que «reflete a forma admirável como se tem reinventado este
negócio, com uma atitude empreendedora numa área tradicional».
Aliás, ressalvou o Ministro, «é graças a esta atitude de
inconformismo e procura de valorização permanente que a cortiça é
hoje percecionada como um produto de muito maior valor acrescentado
do que acontecia no passado».
António Pires de Lima afirmou também que «este setor tem
registado um crescimento médio de quase 5% ao ano, entre 2009 e
2013, e a fileira da cortiça tem contribuído para sustentar o bom
resultado global das exportações portuguesas constituindo, por
isso, um exemplo daquilo que o Governo está a tentar incentivar a
economia e o setor industrial a fazer».
«Pela primeira vez, em 70 anos, a diferença entre a exportação
de bens e serviços e as importações resultou num saldo positivo
para o País, de 104%, pelo que este e outros sinais positivos têm
de referidos», acrescentou, até porque «a confiança também tem um
valor na economia, e não é pequeno. Sem confiança não se consegue
construir nem crescer», sublinhou o Ministro.
A InterCork II é uma campanha financiada em 80% pelo programa
operacional temático sobre fatores de competitividade (Compete), e
em 20% pela associação portuguesa da cortiça.