«São investimentos privados como este da Embraer que ajudam a
criar riqueza, emprego, qualificação e que ajudam a consolidar a
economia, que nos fazem, sem nenhuma espécie de euforia, ter uma
confiança especial neste momento de viragem, de crescimento e de
consolidação económica», afirmou o Ministro da Economia, António
Pires de Lima, na assinatura do protocolo entre a Embraer, a AICEP
e o IEFP, em Évora.
A criação deste centro de engenharia e tecnologia para o
desenvolvimento de peças e estruturas em materiais compósitos,
prevendo a contratação de cerca de 20 engenheiros, «documenta que
Portugal é capaz de atrair investimento altamente qualificado, que
valoriza muito a região, neste caso do interior, do Alentejo, e que
puxa por aquilo que o País tem de melhor para dar», afirmou Pires
de Lima.
«A Embraer podia ter ido para qualquer outra parte do mundo, mas
decidiu investir em Portugal», criando este centro de engenharia e
tecnologia, para além das duas fábricas que já tem em Évora. «Este
é só o segundo centro deste tipo fora do Brasil», enfatizou Pires
de Lima, «país onde a Embraer mantém a sua força principal de
investigação, desenvolvimento e engenharia e que emprega mais de
quatro mil engenheiros», sendo o outro centro nos Estados Unidos da
América.
O Ministro referiu que o facto da Embraer ter escolhido o nosso
País para investir «deve encher-nos de orgulho», pois prova que
Portugal tem «capacidade de competir e atrair investimento com este
nível de qualificação e excelência tecnológica, ganhando a
competição a todos os outros países onde a Embraer podia ter
decidido investimento».
A Embraer emprega nas duas fábricas que tem em Évora «cerca de
250 pessoas» e os trabalhadores «usufruem de condições,
nomeadamente remuneratórias, muito acima daquilo que é a média
praticada em Portugal», realçou o Ministro.
Pires de Lima recordou que o ano passado «foi o melhor de
sempre» para as exportações, com «mais 6% do que em 2012»; os
valores exportados «superaram os 68 mil milhões de euros»,
representando «os 41% da riqueza produzida em Portugal» e
aproveitou para elogiar o trabalho desempenhado pelo AICEP, que
contratualizou com empresas privadas, em 2013, mais de 1100 milhões
de euros de investimento.