2014-01-16 às 15:03

GOVERNO REDUZIU MAIS DE 20% DA EVOLUÇÃO ESPERADA DA TARIFA DE ELETRICIDADE PAGA PELO CONSUMIDOR

«Já reduzimos mais de 20% da evolução esperada da tarifa da eletricidade que o consumidor paga», afirmou o Secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, acrescentando que «se não tomássemos estas medidas teríamos - no horizonte temporal que está na troika - um aumento no preço que seria superior em mais 20%. Temos estado a reduzir os custos». Estas afirmações foram feitas na inauguração de uma central fotovoltaica, em Tomar.

O Secretário de Estado lembrou ainda que o diploma aprovado no passado dia 2 de janeiro, pelo Conselho de Ministros, tem como objetivo «impedir um aumento repentino e acentuado dos custos da eletricidade para as famílias e as empresas» e «visa alterar um conjunto de regras para que não existam aumentos superiores a 1,5% em termos reais».

Mesmo assim, «o Governo tem prosseguido a aposta nas energias renováveis, com a preocupação de manter a liderança do País nesta área. Simplesmente, uma coisa que custava 100 vai ter que ser feita por 80 ou 70, e os promotores têm que conseguir responder a este desafio», explicou Artur Trindade.

Exemplificando, o Secretário de Estado, referiu o facto de Portugal ter atingido, em 2013, o valor mais alto de sempre nas energias renováveis: «Esta é uma área em que Portugal investe há muitos anos, e o atual Governo tem procurado acompanhar a preocupação do crescimento com a dos custos pagos pelo consumidor», sublinhou.

«Dantes, estávamos numa lógica só de promover a produção esquecendo os interesses de quem está a consumir e a pagar (famílias e empresas), havendo atualmente a preocupação de transmitir aos promotores dos investimentos que têm que baixar os custos dos projetos».

Como incentivo para os promotores, Artur Trindade lembrou «a agilização conseguida nos processos e nos licenciamentos, com a redução dos prazos e da burocracia», bem como a central fotovoltaica hoje inaugurada: «Dantes, anunciava-se a intenção de investir e os projetos apareciam quatro, cinco, seis anos depois. Neste e noutros casos, estes prazos são muito mais curtos, de meses, o que permite aumentar a eficácia estrutural da economia. E os serviços da Administração Pública também estão hoje a incorporar estas novas orientações políticas».

«Quando o memorando foi assinado, a troika pediu ao Governo uma projeção de custos e as tarifas de energia elétrica iriam subir muito - 30% ou 40% - até 2020. O que o Governo fez foi alterar um conjunto de regras e pedir ao setor que reduzisse estes custos, conseguindo um faseamento no tempo», explicou o Secretário de Estado.

Artur Trindade afirmou ainda que «o Governo tem esse objetivo de 1,5%, e para o atingir tem que alterar e corrigir determinada legislação. Foi o que aconteceu com este decreto-lei».

E concluiu: «Também o setor da energia tem sentido os efeitos da austeridade, o que tem feito com que a evolução dos custos prevista já não seja a inicial, mas antes uma curva de custos muito menor».

A central fotovoltaica Casal dos Cabeços, em Tomar, é composta por mais de 7 mil painéis solares, tendo uma capacidade instalada de 2 megawatts, num investimento de 3,7 milhões de euros.

Tags: energia, investimento

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