Competitividade, 6 dezembro 2013
 
2013-12-06 às 10:48

PROGRAMA COMPETE É «UM INSTRUMENTO FUNDAMENTAL PARA AS EMPRESAS E PARA A CONVERGÊNCIA DAS REGIÕES»

O programa Compete é «um instrumento fundamental para as empresas e para a convergência das regiões Norte, Centro e Alentejo», afirmou o Ministro da Economia, António Pires de Lima, na abertura da conferência Crescer e Competir 2020, no Porto.

Para o futuro, «espera-se que possa ser melhorada a estratégia deste programa», acrescentou o Ministro, explicando que «o próximo quadro comunitário de apoio valorizará a componente da competitividade, das PME, da inovação, da ligação entre as empresas e as universidades, e da atração de investimento estrangeiro».

António Pires de Lima referiu ainda: «Num contexto económico difícil, em que as dificuldades de acesso ao crédito foram elevados, 41% dos investimentos não ocorreriam se não existissem os incentivos no contexto do Compete».

Lembrando os sinais de confiança recentes na economia portuguesa - como a operação de troca de dívida ou a conclusão da primeira fase da oferta pública inicial dos Correios de Portugal -, o Ministro afirmou que o Governo «assumiu, neste segundo ciclo da legislatura, o investimento como uma prioridade para promover a reindustrialização, o emprego, a competitividade e o reforço das exportações».

«Portugal experimenta uma época de empreendedorismo, que representa uma energia nova na economia e na sociedade. Vemos esta onda quando constatamos 27 mil novas empresas nos primeiros nove meses do ano - o dobro daquelas que morreram no mesmo período», referiu também António Pires de Lima, acrescentando que «este esforço de empreendedorismo e criação de novas empresas é, em boa parte, responsável pelos empregos que se criaram desde abril até finais de outubro».

De acordo com os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice de produção industrial teve uma variação homóloga positiva de 3,2% em outubro, sendo superior em 1,5 pontos percentuais ao crescimento anual registado em setembro.

O setor com maior crescimento foi o das indústrias transformadoras, que registou uma variação de 2,6%, somando 2,2 pontos percentuais ao índice. O melhor desempenho coube à produção de energia, que teve uma variação de 6,2% em setembro, e passou para 15,8% em outubro.

Ainda segundo o INE, o indicador de produção industrial teve um desempenho negativo em outubro, contraindo 0,7%, após um crescimento de 0,8% em setembro. A explicação para este facto poderá estar na introdução de uma nova série de índices na produção industrial, nota o Instituto, acrescentando também que o método de cálculo foi aperfeiçoado.

O MInistro concluiu realçando que «o reforço de competitividade da economia nacional se nota também na evolução do peso das exportações no PIB, que evoluíram de 28% (em 2008) para mais de 41% (em 2013)». «O objetivo assumido para os próximos cinco anos é que esta rubrica possa superar, pelo menos, os 52% do PIB, sendo fruto do crescimento de novos sectores, do ganho de quota de mercado e da diversificação dos destinos de exportação».

Tags: competitividade, fundos europeus, economia, exportação, portugal 2020, empresas, coesão, crescimento, investimento, emprego, indústria, empreendedorismo

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