Privatizatição dos CTT, 4 dezembro 2013
 
2013-12-04 às 17:48

SUCESSO DA PRIVATIZAÇÃO DOS CTT TRADUZ CONFIANÇA DOS INVESTIDORES EXTERNOS NO MERCADO DE CAPITAIS DO PAÍS

«Só investe quem acredita na empresa, nos trabalhadores dessa empresa, no País onde tem a atividade, só investe quem acredita que o futuro é o de crescimento e de criação de valor», afirmou o Ministro da Economia, António Pires de Lima, referindo-se à venda em bolsa de 70% dos Correios de Portugal (CTT).

Estas declarações foram feitas numa conferência de imprensa, em Lisboa, onde estiveram também presentes os Secretários de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, e das Infraestruturas, Transportes e Telecomunicações, Sérgio Monteiro.

Referindo que «acreditar significa sentir que vale a pena investir o seu dinheiro em Portugal, e não em qualquer outro país ou empresa no mundo», o Ministro sublinhou que os investidores decidiram investir nos CTT porque «esta é uma empresa sólida e continuará a sê-lo». «Porque o País continua a fazer o seu caminho de recuperação da confiança e credibilidade externa».

«O Governo tem sabido ter sempre o rumo claro de que a atração de investimento privado é a única forma de construir sustentadamente o futuro do País», afirmou António Pires de Lima, explicando que «a elevada procura externa que esta operação mostrou revela-nos também uma enorme confiança no nosso mercado de capitais, o que faz com que tenhamos sinais renovados de esperança e confiança no caminho que estamos a seguir».

«Hoje, temos a certeza de que o caminho escolhido para os CTT realizou, não apenas mais receita, como deu aos mercados externos um sinal importante de confiança e credibilidade da nossa economia», referiu o Ministro, concluindo que «esta privatização maximiza a receita para o Estado sem comprometer os objetivos estratégicos da empresa e abre caminho para que outras empresas possam dispersar capital ou financiar-se por esta via».

A procura de ações dos CTT superou 9,04 vezes a oferta, num total de 189 milhões de ações. Os investidores institucionais ficaram com 56% do capital, o público com 12,62%, e os trabalhadores da empresa com 1,38%. Depois desta operação, o Estado fica com 30% do capital.

Tags: privatização, comunicações, bolsa, mercados

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