O Ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou que «a
manutenção de condições de grande desigualdade no acesso ao
financiamento entre empresas com saúde financeira similar em
diferentes países da Europa é uma situação que penaliza muito as
empresas portuguesas, nomeadamente as Pequenas e Médias Empresas
(PME), e que só terá uma solução completamente estruturante com o
avanço da união bancária». Estas declarações foram feitas no
Conselho de Competitividade, em Bruxelas.
O Ministro acrescentou ainda: «Espero que a união bancária possa
dar passos importantes, determinantes e visíveis para todos em
2014». «Enquanto isto não for possível, vive-se uma circunstância
de concorrência desigual entre empresas com uma estrutura de
balanço e uma saúde financeira similar, e isto não é justo nem
sequer sustentável, num mercado que se quer e que se pretende
único».
António Pires de Lima referiu também que «em Portugal, já foram
ativados uma série de mecanismos de financiamento e de
capitalização das empresas e lançadas várias linhas com o apoio do
Estado, e em cooperação com a banca comercial».
E concluiu: «Foi anunciado recentemente o arranque da
instituição financeira de desenvolvimento que estará ativa para o
apoio às PME já a partir de junho ou julho de 2014, e estamos a
fazer tudo aquilo que está ao nosso alcance para minorar os
problemas de financiamento que as PME ainda têm em Portugal».