«Sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente e queremos
que todos saibam que não vamos parar», afirmou o Secretário de
Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Carlos Moedas, na apresentação
da estratégia de reforma de médio prazo intitulada «Caminho para o
Crescimento», no final do Conselho de Ministros que o aprovou,
no dia em que termina o Programa de Assistência Económica e
Financeira.
«Podíamos ter acabado o programa de ajustamento dizendo que o
trabalho estava feito», mas pretendemos manter o ímpeto reformista
para «aumentar os ganhos de competitividade, criar as condições
para melhores e mais sustentáveis empregos, e para agilizar ainda
mais o setor público».
O «Caminho para o Crescimento» junta, segundo Carlos Moedas, o
documento de estratégia orçamental, o guião da reforma do Estado e
sistematiza um «conjunto disperso de medidas e reformas
apresentadas noutros programas», como o de infra-estruturas, o de
fomento industrial, ou a estratégia nacional para o mar, que «são
conhecidos pela generalidade dos portugueses, mas praticamente
desconhecidos fora das nossas fronteiras».
O Secretário de Estado referiu que «as reformas nos últimos três
anos começam a produzir efeitos e a ter resultados», pelo que são
necessários «consensos tão alargados quanto possível, para que os
esforços tenham continuidade, e para que ajustamento seja
sustentável».