Fim do programa de assistência, 4 maio 2014
 
2014-05-04 às 20:31

PORTUGAL SAI SEM PROGRAMA CAUTELAR E CENTRADO NA RECUPERAÇÃO DO EMPREGO E DA ECONOMIA

«Portugal sai do Programa de Assistência sem recorrer a qualquer programa cautelar», afirmou o Primeiro-Ministro numa declaração ao País, no final do Conselho de Ministros que decidiu esta solução. Pedro Passos Coelho sublinhou que o dia 17 de maio de 2014 «ficará na nossa história como um dia de homenagem a todos os Portugueses, porque sem o esforço de todos não teria sido possível chegar até aqui». E acrescentou que «a recuperação do emprego e da economia» estão «no centro das prioridades do Governo».

O Primeiro-Ministro referiu que «podemos fazer agora esta escolha porque, tal como consta na declaração final emitida na sequência da última avaliação da troika, o Programa está no bom caminho para o seu termo e colocou a economia portuguesa no caminho da solidez das finanças públicas, da estabilidade financeira e da competitividade», acrescentando o compromisso de «que não voltaremos à política da estagnação e da irresponsabilidade que nos empurrou para o precipício».

«Todos sabemos que ainda temos um longo caminho para percorrer e que não é de um dia para o outro que gozaremos de todos os benefícios de sermos autónomos outra vez. Mas é um caminho que faremos com confiança, com a credibilidade que fomos conquistando junto dos nossos parceiros, e com a esperança no futuro que há muito não conhecíamos».

Pedro Passos Coelho afirmou que «estamos no caminho certo para nunca mais permitir que Portugal passe por um outro colapso, um outro resgate, uma outra emergência nacional», que «estamos no caminho certo para construir a sociedade a que os Portugueses aspiram e merecem», e que «também no caminho certo para poder agora começar a sarar as feridas que foram abertas nos momentos mais difíceis da emergência nacional», acrescentando que «podemos, assim estar tranquilos. Esta é a decisão certa».

O Primeiro-Ministro assinalou também que «a falta de compromisso político acentuou ainda mais a incerteza e as dificuldades, obrigando, por vezes, à alteração de medidas e das correspondentes expectativas das pessoas. Foi a determinação extraordinária dos Portugueses - e, é justo dizê-lo, de muitos parceiros sociais - que nos permitiu superar todos os obstáculos», e afirmou a sua «profunda convicção que os Portugueses continuarão a ser o melhor garante do consenso nacional que dará força à nossa recuperação».

Recordando que «o colapso que o País sofreu em 2011 foi tão grave que tivemos de tomar decisões muito difíceis», referiu que «não foi este Governo que provocou e depois pediu o resgate financeiro. Mas foi a nós que coube a responsabilidade de executar o Programa que permitiu pôr o País de pé outra vez. Foram tempos muito difíceis. Eu sei que as dificuldades persistem para muitas famílias».

«O nosso trabalho diário, e o nosso objectivo - prosseguiu Pedro Passos Coelho -, é garantir que os resultados chegarão a todos tão rapidamente quanto possível. Estamos no caminho certo e o País está a recuperar com bases mais sólidas e sustentáveis do que tínhamos no passado».

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