O jogo social representa «um contributo de quase 200 milhões de euros para que seja possível chegar a quem mais precisa: seja com prestações sociais, seja reforçando a comparticipação do Estado às instituições sociais que na resposta de lar, creche, centro de dia ou serviço de apoio domiciliário tanto ajuda as famílias portuguesas», afirmou o Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, na apresentação do novo jogo chamado Placard.
O Ministro recordou que em abril, o Governo «tomou a decisão de atribuir à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa o direito exclusivo de organizar e explorar, para todo o território nacional, o jogo Apostas Desportivas à Cota de Base Territorial», que começa agora a funcionar, acrescentando que «com esta ação articulada entre o Governo e a SCML foi possível atualizar a oferta de jogos sociais do Estado», «nunca perdendo o seu foco essencial contribuir para a solidariedade, para a coesão, para construir um Portugal mais justo e mais solidário».
Pedro Mota Soares destacou que «foi possível enquadrar e criar uma oferta legal e controlada, que assegure o cumprimento de regras e garanta a integridade e segurança do jogo e dos apostadores» permitindo este enquadramento prevenir «a fraude, o crime e outros fenómenos indesejáveis associados à oferta ilegal de jogo a dinheiro».
O Ministro afirmou ainda que «sem esta atividade da SCML não seria possível assegurar o financiamento das boas causas» que a instituição financia.