A inovação que o setor social português tem introduzido nas respostas a «velhos e novos problemas» perspetiva-lhe «capacidade de internacionalização da área da economia social», afirmou o Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, no encerramento do primeiro dia do XI Congresso do Mutualismo Nacional, em Santa Maria da Feira.
O Ministro acrescentou que um dos objetivos dessa estratégia é «sermos também responsáveis por uma contaminação positiva, levando lá para fora estas ideias, muitas delas geradas e criadas em Portugal», e o seu primeiro destino deverão ser os países de Língua Portuguesa.
Esta internacionalização, deverá permitir que a economia social «possa vir a assumir um papel de destaque, e tenha até um papel na criação de riqueza, para chegar a 10% do nosso Produto Interno Bruto», como acontece no caso francês que «tem exatamente esse peso - aliás, como o Turismo em Portugal».
Mota Soares sublinhou que o sector tem sido «campeão na criação de emprego, com 50 000 postos de trabalho gerados neste período mais difícil», o que representa «5,5% de todo o emprego que neste momento é remunerado em Portugal, e representa mais gente do que a que existe no setor financeiro».