O Ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou que tem de haver incentivos para fixar os médicos no interior do continente. Estes incentivos podem ser atrativos «se forem mantidos sistematicamente», permitindo garantir um número de médicos suficiente.
Recordando que o Governo «tem feito um conjunto de esforços para levar mais médicos para o interior» e combater a assimetria na sua distribuição, o Ministro acrescentou que deve haver investimento nos hospitais, que estes «tenham idoneidades formativas, para que se façam lá os internatos,» e que é também necessário que «as cidades ofereçam condições para os médicos se quererem estabelecer».
Paulo Macedo, que visitou Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, acrescentou que a solução depende um «conjunto de medidas integradas e com múltiplas facetas e não apenas de uma varinha mágica». E recordou o aumento de mais de dois mil médicos no Serviço Nacional de Saúde durante a legislatura, embora ainda não havendo ainda médicos em número suficiente.
O Ministro afirmou também que o Governo decidiu fazer um aumento de capital do Instituto Português de Oncologia de Coimbra com o objetivo de apoiar o projeto de 37,6 milhões de euros, para substituição de dois aceleradores lineares, equipamento de imagiologia e medicina nuclear e remodelação das áreas cirúrgicas, que é autofinanciado pela iunidade de saúde em 65%.
«Estamos a falar de futuro, de investimento e inovação, de novos acordos e sinergias» e novas formas de «colaboração», que beneficiam «sobretudo os doentes», referiu Paulo Macedo, que entregou a medalha de ouro do Ministério da Saúde ao IPO de Coimbra.