2015-07-08 às 12:49

DESPESA CORRENTE DAS FAMÍLIAS COM SAÚDE DIMINUIU 4,7% EM 2013

A despesa corrente das famílias com saúde diminuiu 4,7% em 2013, refere o Ministério da Saúde em nota acerca do relatório da OCDE «Estatísticas de Saúde 2015», na qual assinala também que em 2013 se verifica o decréscimo da proporção do financiamento das despesas de saúde pelas famílias e o aumento da importância relativa da despesa do Serviço Nacional de Saúde.

O Ministério sublinha também que «a redução na despesa privada de saúde das famílias com produtos farmacêuticos e outros artigos médicos não duráveis mais do que compensou o aumento da despesa privada de saúde das famílias com a redução das deduções à coleta de IRS e aumento das taxas moderadoras».

O Ministério recusa também a ideia de que tenha havido um crescimento anormal do setor hospitalar privado referindo que o setor público representa 53% dos hospitais, 88% dos atendimentos de urgência, 70% das camas disponíveis e apetrechadas para internamento imediato, 80,4% dos internamentos, 73,2% dos dias de internamento, 71% das consultas externas hospitalares, 75% das grandes e médias cirurgias, 91% de atos complementares de diagnóstico (análises laboratoriais, exames imagiológicos, endoscopias, biópsias e outros), e 75,8% dos atos complementares de terapêutica (fisioterapia, radioterapia, litotrícia, imunohemoterapia e outros).

Mesmo quanto a equipamento os hospitais públicos representavam 75,95% dos hospitais que dispunham de maior número de scanners para tomografia axial computorizada, 85,7% dos hospitais que dispunham de câmaras gama de medicina nuclear, e 88,4% dos hospitais que dispunham de equipamentos de radioterapia.

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