O Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
afirmou que «a economia verde está a crescer a mais de 4% ao ano»
na reunião inicial da Coligação para o Crescimento Verde, em
Lisboa. Jorge Moreira da Silva referiu que esta Coligação - que
reúne banca, empresas, Estado, Universidade e sociedade civil -
«tem como missão afirmar o cluster português da Economia Verde,
integrando as mais-valias do País», «para competir e vencer à
escala global, no contexto de uma economia de rede, tirando partido
das novas oportunidade globais».
Na sessão, que foi presidida pelo Primeiro-Ministro, o Ministro
destacou que «o contexto internacional é favorável para o
desenvolvimento e internacionalização das empresas portuguesas do
setor», ao mesmo tempo que «as alterações do contexto internacional
são favoráveis aos países que têm recursos renováveis», como
Portugal.
Jorge Moreira da Silva apontou um conjunto de oportunidades e
vulnerabilidades que caracterizam a situação portuguesa - economia
de baixo carbono versus (vs) riscos climáticos; aposta nas energias
renováveis vs dependência externa do petróleo; biodiversidade
elevada vs não tradução em rendimentos das populações dessas áreas
-, acrescentando que o programa de aplicação dos fundos
comunitários Portugal 2020 consagram 20% das verbas são para
reduzir o impacto das alterações climáticas, o que representa 3,5
mil milhões de euros.
No documento de trabalho que apresentou às mais de seis dezenas
de participantes, o Ministro referiu os principais temas que a
coligação terá de abordar:
- Clima e energia:
- Desenvolvimento de baixo carbono
- Energias renováveis
- Eficiência energética
- Redes inteligentes
- Indústria extrativa
- Recursos geológicos e minerais.
- Água e resíduos:
- Gestão dos recursos hídricos
- Abastecimento de água
- Tratamento de águas residuais
- Gestão de resíduos.
- Biodiversidade:
- Conservação da natureza
- Valorização dos ecossistemas.
- Cidades sustentáveis:
- Ordenamento do território
- Mobilidade sustentável
- Reabilitação urbana.