Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, inaugura fábrica de máquinas de café da Delta, Campo Maior, 4 fevereiro 2015 (Foto: Rodrigo Gatinho)
 
2015-02-04 às 16:41

«PORTUGAL NÃO PODE FUNCIONAR A DIFERENTES VELOCIDADES»

O Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional afirmou que «Portugal não pode funcionar a diferentes velocidades» e, por isso, o Governo vai «favorecer claramente quem investir nos territórios de baixa densidade».

Miguel Poiares Maduro acrescentou que o Governo vai «majorar em mais de 10% os projetos de investimento nos territórios de baixa densidade e, portanto, favorecer quem investir nestes territórios. Estas declarações foram proferidas em Campo Maior, na inauguração de uma nova unidade industrial destinada à montagem máquinas de café para a restauração, totalmente desenvolvida pela empresa de cafés Delta.

O Ministro disse que «é do interesse do próprio País» tirar partido dos recursos e das potencialidades de todas as parcelas do seu território. O Governo sabe que não é um processo fácil e que não se «muda esta realidade de um dia para o outro», mas é um «processo em que todo o País tem de apostar», usando o programa de fundos comunitários Portugal 2020, que é «uma oportunidade muito grande».

Miguel Poiares Maduro relembrou que o Governo vai abrir concursos específicos para investimentos em territórios de baixa densidade, o que «demonstra bem como, no âmbito do Portugal 2020, nós levamos muito a sério o objetivo de coesão territorial». «Pela primeira vez» vai existir uma diferenciação positiva dos territórios do interior de forma a atrair mais investimento para estas regiões, investimentos que deverão traduzir-se na criação de emprego qualificado e na fixação de pessoas.

Estes territórios necessitam de «atividade económica, dinamismo económico-social, emprego para os jovens, emprego qualificado», disse ainda o Ministro.

Miguel Poiares Maduro considerou o novo investimento da Delta - um projeto apoiado por fundos europeus - como emblemático, acrescentando que «é fundamental termos projetos como este, e como o que este grupo económico representa, projetos com alto teor de inovação, com capacidade de internacionalização e que juntem conhecimento a atividades e setores tradicionais».

 

Tags: economia, investimento, território, fundos europeus, portugal 2020
   

 

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