Competitividade, 22 setembro 2013
 
2014-09-22 às 19:34

«O GRANDE DESAFIO DO PAÍS É O DE UMA COMPETITIVIDADE INTELIGENTE, QUE VALORIZE O QUE É PORTUGUÊS»

«O grande desafio do nosso País é o da competitividade, mas necessitamos de uma competitividade inteligente, que parta da valorização daquilo que é nosso, que nos diferencia do mundo global em que temos de competir, uma estratégia que nos vai conseguir fazer resistir à deslocalização e promover a coesão territorial», afirmou o Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, à agência Lusa, nas comemorações do feriado municipal no Sardoal.

Lembrando que «o Governo tem vindo a adotar, de forma global, um conjunto de incentivos que diferenciam positivamente estes territórios de baixa densidade para um aumento da atratividade de investimento», o Ministro exemplificou com o Código Fiscal para o Investimento, «aprovado na semana passada, e que dá majoração a investimentos nestes territórios, os incentivos à comunicação social de âmbito local e regional, e o próximo ciclo de fundos comunitários, com comparticipações maiores ao mesmo nível».

«Todo o País vai beneficiar se não desperdiçarmos os recursos que existem em cada parcela do território, incluindo no interior e nos territórios de baixa densidade, e é isto também que vai ajudar à coesão territorial», sublinhou Miguel Poiares Maduro, explicando: «Fundamental é que a esse investimento esteja associada uma estratégia de competitividade que parta dos recursos existentes nesses territórios, que lhes são característicos e que os diferenciam, fomentando uma competitividade que nos vai fazer vencer o processo de concorrência no mundo global».

Lembrando também «o investimento efetuado nos últimos anos na modernização de equipamentos sociais, culturais e outras infraestruturas nos territórios do interior», o Ministro referiu que este investimento «não foi, por si, suficiente para inverter o processo de desertificação, mas o programa Aproximar conseguirá garantir o não encerramento de serviços públicos de atendimento».

«Reorganizamos e racionalizamos o funcionamento da administração, assegurando uma maior proximidade ao cidadão, ao nível municipal, e mesmo de freguesias», concluiu.

Tags: competitividade, Interior, coesão, portugal 2020