A Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania, Teresa Morais, recebeu no sábado e no domingo três grupos de refugiados reinstalados, oriundos do Egito, onde se encontravam sob mandado do ACNUR, que chegaram ao Aeroporto de Lisboa.
Estas pessoas de três nacionalidades diferentes, Sudanesa, Eritreia e Síria, integram o número anual de reinstalação definido pelo Governo português e chegam com o estatuto de refugiados reinstalados.
Nas sessões de Receção e Acolhimento aos Refugiados Reinstalados, promovidas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), conjuntamente com as três entidades parceiras - Conselho Português para os Refugiados (CPR), Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo (FADFP MC) e Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), Teresa Morais começou por dar as boas vindas às famílias acolhidas, afirmando que nesta matéria «Portugal é um país humanista com uma forte solidariedade reconhecida internacionalmente».
No auditório Ícaro, no aeroporto de Lisboa, a Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania demonstrou toda a disponibilidade do Governo e das organizações da sociedade para «contribuírem para que estas pessoas encontrem finalmente uma vida estável, integrada na comunidade, e possam pôr termo a um período muito atribulado das suas vidas em que viveram em insegurança e sem o mínimo de qualidade de vida».
O objetivo é «conseguir que estas pessoas tenham uma vida familiar normal, em paz e completamente integradas na sociedade portuguesa», reiterou a Ministra que fez questão de ser breve nas suas palavras, por forma a que as famílias chegassem o mais rapidamente possível às suas novas casas e pudessem finalmente descansar da longa viagem.
A reinstalação constitui uma forma de solidariedade integrante do sistema Europeu Comum de Asilo e desenvolve-se enquanto uma medida de solidariedade dos Estados-membros para com os países terceiros.