«As pequenas e médias empresas (PME) são essenciais para termos
uma economia à prova do futuro», afirmou o Secretário de Estado
Adjunto do Primeiro-Ministro, Carlos Moedas, na conferência
Empresas na Caixa, no Porto.
Referindo que «uma economia diversificada ganha sempre porque é
mais resistente aos ventos da mudança», o Secretário de Estado
sublinhou que «um ecossistema de PME combate as fragilidades das
grandes empresas, uma vez que são mais flexíveis e inovadoras».
«As PME têm menos regras, mas são mais cumpridoras, têm menos
burocracia, são mais ágeis, mais flexíveis e inovadoras, e têm uma
estrutura descentralizada de liderança», explicou Carlos
Moedas.
Assim, «compreende-se que uma instituição com muita burocracia
tenha menos facilidade em ajustar-se. A generalidade das grandes
empresas tende a alcançar um planalto de estagnação», enquanto «as
PME conseguem adaptar-se em tempo útil à mudança», acrescentou.
Sobre o papel do Estado, o Secretário de Estado afirmou que este
«deve ser humilde». «Mesmo com boas intenções, o Estado pode ter um
papel contraproducente ou mesmo negativo. O melhor que podemos
fazer pelas PME é mudar o ambiente de negócios e os incentivos»,
concluiu.