2015-09-13 às 20:42

ACOLHIMENTO DOS REFUGIADOS DEVE SER FEITO EM CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

O Primeiro-Ministro afirmou que «a Europa e os países precisam de fazer mais pelo acolhimento de refugiados, mas é preciso que isso seja feito em condições de segurança», numa declaração à imprensa em Águeda acerca da decisão do Governo alemão de suspender a livre circulação de pessoas. Pedro Passos Coelho acrescentou que «não é um processo fácil quando há uma avalanche de refugiados», como a que tem entrado para a Alemanha e para a Áustria.

«O acordo de Schengan prevê que, por razões de segurança e em circunstâncias excecionais, possa temporariamente ser levantado», referiu o Primeiro-Ministro, acrescentando que «cabe à Comissão Europeia verificar os termos em que a Alemanha decidiu unilateralmente suspender o acordo, mas admito que o afluxo anormalmente elevado que se está a verificar, sem qualquer controlo, nomeadamente entre a Áustria e a Alemanha possa ocasionar a necessidade de se fazer uma suspensão temporária».

Pedro Passos Coelho disse também que «a Alemanha tem uma posição muito aberta para acolher refugiados, mas é natural que também por razões de segurança, seja necessário temporariamente proceder a medidas que permitam identificar as pessoas e preparar o seu acolhimento», para «garantir que no meio desse fluxo não venham outros elementos que, não estando identificados, podem por em causa a segurança dos países de acolhimento e dos próprios refugiados».

«A imagem que a Europa deve dar ao mundo é a de que vai fazer o acolhimento destes refugiados, com dignidade e segurança para o espaço europeu, que procuram na Europa um espaço de segurança a fugir à guerra», afirmou ainda.

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