«Em termos homólogos, conseguimos ter um crescimento que é 50% superior à média da zona euro», afirmou o Primeiro-Ministro após a cerimónia de entrega dos Prémios Ciência na Escola da Fundação Ilídio Pinho, em Castelo Branco. Pedro Passos Coelho acrescentou que isto «significa que quando nos comparamos com os outros países que têm a mesma moeda, crescemos a um ritmo superior do que a média, e estamos em linha com aquilo que foi o crescimento registado em toda a União Europeia, incluindo países do euro e fora do euro».
O Primeiro-Ministro referia-se ao crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto em relação ao trimestre homólogo de 2014 e aos 0,4% de crescimento face ao trimestre anterior, realçando que durante muitos anos Portugal esteve no euro «e esteve sempre a divergir» do conjunto dos países: o País «cresceu menos em média do que os seus parceiros, o que significa que ficamos relativamente mais pobres do que eles durante quase 10 anos».
Pedro Passos Coelho referiu-se também aos dados divulgados pelo Banco de Portugal na segunda-feira, afirmando que «este crescimento tem vindo a resultar de um aumento do rendimento gerado pelo emprego».
O Primeiro-Ministro apontou também os números das exportações de bens - «não é ainda as exportações de bens e serviços, trata-se apenas de exportações e importações de bens » - que tiveram «um crescimento assinalável», apesar do decréscimo significativa de mercados como o de Angola, cuja redução «conseguimos compensar exportando para a UE».
Pedro Passos Coelho disse que o crescimento das importações acontece para alimentar o investimento e a indústria exportadora, em vez de se destinarem apenas ao consumo privado: «As nossas importações que estão destinadas a futuras exportações depois de transformação pela nossa indústria estão a aumentar e isso é bom» porque representam futuras exportações.