O Primeiro-Ministro afirmou que o Serviço Nacional de Saúde português é um dos melhores do mundo, durante a inauguração das instalações do Centro de Simulação Biomédica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, depois de ter lançado a primeira pedra da nova ala pediátrica do Hospital de São João. Pedro Passos Coelho acrescentou que a qualidade do SNS não pode ser aferida pelas falhas registadas que coincidiram com o período de crise no País.
O Primeiro-Ministro afirmou ainda que Portugal está a atingir um nível em que todas as instituições de Saúde estão devidamente capitalizadas e que as «situações mais emergentes se encontram regularizadas».
«Devemos utilizar este novo estado para daqui em diante distinguir de forma racional e inteligente a boa gestão daquela que precisa de evoluir mais e que o possamos fazer dentro de uma lógica construtiva», disse, acrescentando que mais do que desincentivar e penalizar, deve «incentivar-se aqueles que revelam mérito».
«Creio que este será com certeza um bom princípio que não deverá deixar de ser seguido, por este centro hospitalar».
Pedro
Passos Coelho referiu-se também à necessidade de aproveitar melhor os programas comunitários: Presentemente, «há um contexto muito favorável» para projetos integrados em parcerias que visam «ganhar escala e complementaridade»; «espero que este facto ajude a captar outro tipo de recursos e de disponibilidades de financiamento que existem no espaço europeu. Os senhores sabem que nós temos sido, ao longo dos anos, beneficiários muito limitados de programas como o Quadro Ciência ao nível da União Europeia, afirmou.
E afirmou, nomeadamente, esperar que «o programa Horizonte 2020 possa ser acedido de uma forma mais intensa e de uma forma mais proveitosa por instituições portuguesas», depois de, no passado, Portugal ter sido um beneficiário muito limitado deste género de fundos. «Não será por falta de informação e de sensibilização que perderemos essas oportunidades nos próximos anos», disse.
O Primeiro-Ministro referiu também que há «uma associação muito íntima entre o projeto que está a ser desenvolvido com a nova ala pediátrica do Hospital de São João e a expansão deste centro». «E se entre a pediatria e a obstetrícia há um canal muito estreito que as liga, tenho a certeza que o canal mais alargado de desenvolvimento não deixará de acolher projetos tão ambiciosos e importantes como este», acrescentou.