Segurança pública, 29 setembro 2014
 
2014-09-29 às 18:22

QUEREMOS QUE PORTUGUESES E ESTRANGEIROS «RECONHEÇAM A SEGURANÇA COMO TRAÇO MARCANTE DO PAÍS»

O Primeiro-Ministro destacou a tendência de descida da criminalidade geral e da criminalidade violenta e grave nos últimos anos, afirmando que «queremos que os portugueses estejam mais seguros e se sintam mais seguros e queremos também que os visitantes e os investidores estrangeiros reconheçam essa segurança como um dos traços marcantes do nosso País». Pedro Passos Coelho discursava na inauguração do novo quartel da GNR em Estremoz, onde também esteve presente o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

«Da análise da criminalidade desde 2003, é possível confirmar que 2013 foi o ano em que se registou o valor mais baixo da década e em que a descida percentual foi a mais significativa», cifrando-se nos 6,9%, disse o Primeiro-Ministro acrescentando que a criminalidade violenta e grave «desceu 9,5% face ao ano anterior de 2012».

Pedro Passos Coelho afirmou esta tendência se mantém no ano corrente: «Os dados disponíveis relativos ao corrente ano, e que ainda agora estive a conferir com o Ministro da Administração Interna, confirmam, quer em termos nacionais, quer no que respeita ao distrito de Évora, a manutenção desta tendência».

O Primeiro-Ministro declarou que o futuro de Portugal «depende muito da solidez das instituições democráticas», pelo que o esforço do País «para investir na qualificação dos portugueses não é menos importante» do que o que deve dedicar-se «às condições de liberdade e de segurança». «As duas coisas vão a par e passo», porque «a capacidade de atrair um grande volume de investimento estrangeiro, de suscitar emprego sustentável para o futuro» só significa progresso e desenvolvimento se «outros indicadores ao nível dos direitos fundamentais se mantiverem a um nível de excelência».

A manutenção dos bons níveis de segurança pública deve-se, «em grande medida, é justo reconhecê-lo uma vez mais, ao trabalho muito abnegado de muitos milhares de profissionais das forças de segurança».

Referindo-se às restrições orçamentais, Pedro Passos Coelho recordou que afetaram «não apenas as forças e serviços de segurança, mas todas as instituições, e foram restrições ativas, sérias e que mostram o compromisso de todos com a necessidade de pôr em ordem as contas públicas». «Mas é importante sublinhar que essas restrições, apesar de significativas, não nos impediram de olhar para o serviço que precisávamos de prestar e não foram um impedimento melhorar significativamente o produto da sua ação».

O quartel do Destacamento Territorial de Estremoz da GNR representou um investimento a rondar os 4,3 milhões de euros.

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