«É muito importante, na política de suporte ao Estado Social,
ter sempre presente que não podemos acudir a tudo», afirmou o
Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, destacando que «devemos ser
muito criteriosos nas prioridades a que temos de responder». E «a
reabilitação do centro hoje inaugurado é exemplo disto mesmo, já
que foi uma escolha da Santa Casa da Misericórdia, que poderia ter
investido antes noutras opções». Estas declarações foram proferidas
na inauguração das novas instalações no Centro Integrado de Apoio à
Deficiência, no Porto, onde esteve também presente o Secretário de
Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho
Branquinho.
O Primeiro-Ministro referiu que «há uma pedagogia muito grande
para fazer, seja ao nível da máquina pública, seja ao nível de
todas as instituições, para podermos realmente fazer um exercício
bem-sucedido de ordenamento de prioridades para podermos ter a
certeza de que nos meios de que dispomos, e eles são finitos, não
deixamos de atender aquilo que é verdadeiramente importante e que
deve orientar a nossa busca por novas soluções».
Sublinhando «o reconhecimento público desta notável obra que as
instituições vêm fazendo com o apoio da sociedade», Pedro Passos
Coelho afirmou ainda: «Louvo o trabalho que aqui têm realizado e
tenho a certeza que o Secretário de Estado da Segurança Social não
deixará de ter em boa conta aquilo que foi a disponibilidade
manifestada Provedor da Santa Casa da Misericórdia para que outras
valências e outras ofertas se possam desenvolver com o apoio
público».