Feira do Vinho Verde, 4 julho 2014
 
2014-07-04 às 21:38

«HÁ MATÉRIAS TÃO IMPORTANTES PARA O PAÍS QUE PARTIDOS E FORÇAS SOCIAIS TÊM DE MANTER ABERTURA PARA SE PODEREM ENTENDER»

«Há matérias que são tão importantes para o País, no seu todo, que os partidos e as forças sociais têm de manter uma grande abertura e disponibilidade para se poderem entender», afirmou o Primeiro-Ministro numa declaração aos jornalistas em Castelo de Paiva, onde visitou a Feira do Vinho Verde. Pedro Passos Coelho acrescentou que, contudo, «não devemos procurar consensos artificiais», pois «não se pode forçar os partidos a pensar todos da mesma maneira e a defender todos as mesmas coisas».

O Governo tem «dado mostras de ter interesse num entendimento com a oposição», mas «não é por falar em entendimentos que eles se geram», afirmou o Primeiro-Ministro que acrescentou que «o importante é que possamos manter essa disponibilidade. Uma coisa é podermos confrontar as nossas opiniões e até fazê-lo com convicção - isso não tem nenhum problema -, outra é termos a capacidade para nos sentarmos a uma mesa e podermos, em torno de questões que são muito importantes, gerar alguns entendimentos».

Pedro Passos Coelho referiu ainda que «o País tem de gerar esse tipo de oportunidades por parte de todas as forças, não só partidárias, mas das sociais também».

No seu discurso na cerimónia, afirmou que há agora razões para os portugueses terem «confiança e esperança» no futuro, mas devem «manter os pés bem fincados no chão». «Temos de manter o rumo e não cometer loucuras», referiu acrescentando a necessidade de mobilizar o País para uma estratégia de competitividade que envolva os vários agentes - e que se traduza em mais emprego -, pois «se ficar cada um de nós a puxar para o seu lado será mais difícil».

Feira do Vinho Verde em Castelo de Paiva Tags: primeiro-ministro, reformas estruturais