Inovar para vencer, 25 março 2014
 
2014-03-25 às 11:17

REFORMAS ESTRUTURAIS ACOLHERAM E MULTIPLICARAM AS INOVAÇÕES DA ECONOMIA E DA SOCIEDADE

«O programa de reformas estruturais foi, no fundo, uma inovação na estrutura básica para acolher e multiplicar as inovações que são feitas no terreno pelos milhares de inovadores da nossa economia e da nossa sociedade», afirmou o Primeiro-Ministro no congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, «Inovar para Vencer», em Lisboa. «É por isso que as organizações internacionais que acompanham a evolução do nosso País, e a comparam com o que se está a passar no resto da Europa e do mundo, dizem hoje que os ganhos futuros que estas reformas estruturais irão trazer - e que de algum modo já estão a trazer - são o grande trunfo de Portugal nos próximos anos», sublinhou Pedro Passos Coelho.

O Primeiro-Ministro referiu que «quando conjugamos tudo o que foi feito na Justiça, na Concorrência e Regulação, nas redução das rendas excessivas, no mercado laboral, no IRC, na atração de investimento estrangeiro, na Educação e no sistema de aprendizagem, no mercado de arrendamento, no Licenciamento, na diversificação de fontes de financiamento para a economia, na política da ciência ou na gestão do próximo ciclo de fundos europeus», e «temos em consideração o modo como estas áreas estão relacionadas» percebe-se «como melhorias numa delas afectam positivamente as restantes».

Pedro Passos Coelho sublinhou que «a sustentabilidade das contas públicas não é um elemento menor da qualidade da estrutura básica nacional para a inovação», acrescentando que «este ponto não é difícil de compreender, sobretudo num País como o nosso que pagou com um preço elevadíssimo a irresponsabilidade nas suas políticas financeiras e orçamentais».

«Ninguém acredita - prosseguiu - que uma economia ameaçada pela emergência financeira possa ser o lugar adequado para a inovação como sistema». Pelo contrário, «contas públicas equilibradas, investimento público seletivo e criterioso, redução da carga fiscal e previsibilidade dessa carga fiscal, são elementos indispensáveis para um ambiente geral de aposta na inovação, de investimento na inovação e de reprodução persistente dessa inovação».

O Primeiro-Ministro afirmou igualmente que «num tempo de recursos muito escassos quisemos garantir que os membros mais desfavorecidos da nossa sociedade não seriam ignorados» e «fizemos essa escolha deliberadamente», sublinhando que «o objectivo de proteção e de aumento real dos rendimentos mais baixos foi conseguido», e apontando os vários programas e medidas com impacto social executados pelo Governo.

Pedro Passos Coelho concluiu afirmando que a inovação que o País fez «é o resultado de uma estratégia» «partilhada por todos os Portugueses»: «resistir à emergência financeira, fechar o Programa de Assistência e preparar o País para um futuro mais justo, mais próspero e com oportunidades para todos».

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