Investimento, 20 janeiro 2014
 
2014-01-20 às 18:34

OS RESULTADOS DE 2013 PERMITEM QUE 2014 SEJA VISTO COM OTIMISMO

«É com esperança que olhamos para os dados de 2013, que levam a crer que 2014 poderá ser visto com otimismo, o que nos dá ainda mais motivos para prosseguir este caminho de recuperação», afirmou o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, na inauguração do complexo logístico da Labesfal e visita à Frenesius Kabi, ambas farmacêuticas, em Tondela, onde estiveram também presentes os Secretários de Estado da Saúde, Fernando Leal da Costa, da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, e da Administração Local, António Leitão Amaro.

Acrescentando que «segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o País atingiu um valor recorde na produção industrial em novembro e, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) o emprego está a evoluir de uma forma muito positiva», e que também o indicador de clima económico, hoje divulgado pelo INE, atingiu o valor mais elevados desde janeiro de 2011. O Primeiro-Ministro referiu: «Isto também reforça a intenção dos investidores se virarem para Portugal».

«Não obstante estarmos a terminar o programa de assistência económica e financeira, não precisamos que - externamente - nos digam como manter este caminho», referiu Pedro Passos Coelho, afirmando que «recuperaremos uma parte significativa da nossa autonomia orçamental em maio e, no dia seguinte, colaboraremos com os restantes Estados-membros para que a Europa cresça com base na formação avançada dos recursos humanos e na sua abertura ao resto do mundo».

Lembrando que «muitas das alterações que foram feitas pelo Governo se projetarão no longo prazo», o Primeiro-Ministro referiu: «Abrimos a nossa economia e, pela primeira vez em décadas, conseguimos equilibrar a balança comercial. Por outro lado, a diplomacia económica trouxe um perfil estruturalmente diferente para o País».

«A Labesfal, em concreto, é um exemplo de uma empresa que tem contribuído muito para a mudança do tecido empresarial português», acrescentou Pedro Passos Coelho, afirmando: «No mesmo sentido, o consumo de medicamentos genéricos em Portugal tem-se alterado imenso, o que é muito importante porque nos aproxima das sociedades mais avançadas do mundo». E explicou: «Nesta área, passámos de uma quota de mercado de 25% para um valor na ordem dos 40%, o que traduz oportunidades que - apesar de tudo - se criam em tempos de crise».

«Agradeço a todos os que deram um contributo construtivo para a mudança estrutural do País, no sentido de termos uma sociedade mais próspera, com emprego sustentável e crescimento que permita uma divisão mais equitativa da riqueza», concluiu.

Resultados de 2013 permitem que 2014 seja visto com otimismo Tags: saúde, primeiro-ministro, economia, programa de assistência económica e financeira, exportação, europa, crescimento, emprego, medicamentos, empresas, investimento, formação, indústria, diplomacia económica, sustentabilidade