«É com esperança que olhamos para os dados de 2013, que levam a
crer que 2014 poderá ser visto com otimismo, o que nos dá ainda
mais motivos para prosseguir este caminho de recuperação», afirmou
o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, na inauguração do
complexo logístico da Labesfal e visita à Frenesius Kabi, ambas
farmacêuticas, em Tondela, onde estiveram também presentes os
Secretários de Estado da Saúde, Fernando Leal da Costa, da
Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, e da
Administração Local, António Leitão Amaro.
Acrescentando que «segundo o Instituto Nacional de Estatística
(INE), o País atingiu um valor recorde na produção industrial em
novembro e, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional
(IEFP) o emprego está a evoluir de uma forma muito positiva», e que
também o indicador de clima económico, hoje divulgado pelo INE,
atingiu o valor mais elevados desde janeiro de 2011. O
Primeiro-Ministro referiu: «Isto também reforça a intenção dos
investidores se virarem para Portugal».
«Não obstante estarmos a terminar o programa de assistência
económica e financeira, não precisamos que - externamente - nos
digam como manter este caminho», referiu Pedro Passos Coelho,
afirmando que «recuperaremos uma parte significativa da nossa
autonomia orçamental em maio e, no dia seguinte, colaboraremos com
os restantes Estados-membros para que a Europa cresça com base na
formação avançada dos recursos humanos e na sua abertura ao resto
do mundo».
Lembrando que «muitas das alterações que foram feitas pelo
Governo se projetarão no longo prazo», o Primeiro-Ministro referiu:
«Abrimos a nossa economia e, pela primeira vez em décadas,
conseguimos equilibrar a balança comercial. Por outro lado, a
diplomacia económica trouxe um perfil estruturalmente diferente
para o País».
«A Labesfal, em concreto, é um exemplo de uma empresa que tem
contribuído muito para a mudança do tecido empresarial português»,
acrescentou Pedro Passos Coelho, afirmando: «No mesmo sentido, o
consumo de medicamentos genéricos em Portugal tem-se alterado
imenso, o que é muito importante porque nos aproxima das sociedades
mais avançadas do mundo». E explicou: «Nesta área, passámos de uma
quota de mercado de 25% para um valor na ordem dos 40%, o que
traduz oportunidades que - apesar de tudo - se criam em tempos de
crise».
«Agradeço a todos os que deram um contributo construtivo para a
mudança estrutural do País, no sentido de termos uma sociedade mais
próspera, com emprego sustentável e crescimento que permita uma
divisão mais equitativa da riqueza», concluiu.