Mensagem de Natal, 25 dezembro 2013
 
2013-12-25 às 21:07

«2014 SERÁ UM ANO CHEIO DE DESAFIOS» E «UMA ETAPA DECISIVA DA NOSSA RECUPERAÇÃO»

«Temos muito para fazer neste ano de 2014 que está prestes a começar. 2014 será um ano cheio de desafios e aos quais cada um de nós responderá com a mesma responsabilidade e determinação que nos abriu o caminho até aqui», afirmou o Primeiro-Ministro na sua Mensagem de Natal. Pedro Passos Coelho acrescentou que «estamos a menos de cinco meses de terminar em Maio o Programa de Assistência», que «será uma etapa decisiva da nossa recuperação», pelo que «precisaremos de todos os instrumentos que mobilizámos para concluir sem perturbações o Programa».

Com o final do Programa de Assistência Económica e Financeira poderemos «fechar esta página da nossa história, para escrever uma outra» à qual devemos «dirigir todas as nossas energias: para combater a pobreza, reduzir mais rapidamente o desemprego, aumentar o investimento e reduzir as desigualdades sociais».

Aliás, «durante demasiado tempo toleraram-se em Portugal fortíssimas desigualdades, quase sem paralelo na Europa, e resignámo-nos à estagnação social», mas «no Portugal em que todos se reveem, ninguém pode estar condenado à frustração dos seus sonhos simplesmente porque vive naquela região mais remota, neste bairro mais periférico ou porque nasceu em condições sociais e familiares mais adversas».

O Primeiro-Ministro referiu também os resultados alcançados durante 2013 que «foi um ano muito exigente», durante o qual «atacámos com firmeza as causas e os efeitos da crise», o que o tornou num «ano difícil, sobretudo para os desempregados e para os membros mais vulneráveis da nossa sociedade». Durante este ano, «apesar das fortes restrições orçamentais, reforçámos o Programa de Emergência Social, aumentámos as pensões mínimas, sociais e rurais e intensificámos os programas de combate ao desemprego, precisamente porque todos os que mais têm sofrido nos últimos anos estão no centro das nossas preocupações».

Contudo, 2013 - referiu ainda Pedro Passos Coelho - foi o ano no qual «a nossa economia começou a dar a volta. Graças à coragem e engenho dos nossos trabalhadores e dos nossos empresários, as nossas exportações cresceram e ganhámos quota de mercado no exterior aos nossos competidores mundiais. Entrámos em mercados em que Portugal nunca tinha entrado antes e temos hoje excedentes comerciais e financeiros sobre o exterior, algo que Portugal não conhecia há muitas décadas. Começámos a vergar a dívida externa e pública que tanto tem assombrado a nossa vida colectiva. A economia começou a crescer e acima do ritmo da Europa. Ao mesmo tempo, o emprego começou a crescer e, em termos líquidos, até ao terceiro trimestre foram criados 120 mil novos postos de trabalho»

O desemprego, «que tinha atingido níveis inaceitáveis no decurso desta crise, tem vindo a descer mês após mês, e em particular o desemprego jovem. Fizemos nestes anos progressos muito importantes na redução do défice orçamental, e não fomos mais longe porque precisámos dos recursos para garantir os apoios sociais e a ajuda aos desempregados. A estratégia abrangente que pusemos em prática para salvar o País do colapso, para reformar a economia e trazer prosperidade, está a mostrar os seus primeiros frutos», afirmou o Primeiro-Ministro.

«O trabalho, a tenacidade e o empenho diário de milhões de portugueses (...) são o fundamento do abandono do pessimismo que ensombra as nossas vidas há já muitos anos», referiu ainda Pedro Passos Coelho, que acrescentou que «temos hoje a confiança, o respeito e admiração dos nossos parceiros Europeus e dos nossos amigos por todo o mundo», pelo que podemos voltar a olhar para nós «como um povo orgulhoso, dono do seu próprio destino, que não receia o futuro e que sabe que, do alto de quase 900 anos de história, os seus melhores anos ainda estão para vir».

Tags: primeiro-ministro, programa de assistência económica e financeira, crescimento, desemprego