Envelhecimento ativo, 7 dezembro 2013
 
2013-12-07 às 22:17

ENVELHECIMENTO ATIVO «TRAZ A REINVENÇÃO DA PARTICIPAÇÃO ECONÓMICA, SOCIAL E POLÍTICA» DA SOCIEDADE E REFORÇA A COESÃO

O envelhecimento ativo «adquire uma importância cada vez maior», afirmou o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, acrescentando que esta noção «apela a uma nova articulação das políticas públicas e à reconfiguração, pela sociedade civil, das suas instituições e práticas». Estas declarações foram feitas no encerramento do Congresso Nacional da Grande Idade, em Lisboa.

Sublinhando que «o envelhecimento ativo traz consigo a reinvenção da participação económica, social e política» segundo novas modalidades, o Primeiro-Ministro referiu que isto «significa o fortalecimento das comunidades locais, mais integração social e geracional, e um importante factor de coesão».

Pedro Passos Coelho afirmou também que «o envelhecimento das sociedades não é um tema de discussão exclusivo dos países ocidentais», pelo que «devemos estar atentos ao debate internacional para comparar experiências e soluções».

«Precisamos de encontrar novos pontos de equilíbrio e respostas integradas», afirmou o Primeiro-Ministro, acrescentando que «na relação com a juventude, a idade mais avançada apresenta como trunfos a sabedoria da palavra, a fortaleza do exemplo e a profundidade da experiência». «Perante as grandes mudanças que o País está a levar a cabo rumo a um futuro melhor, estes trunfos são mais preciosos do que nunca».

Contudo, «esta realidade também coloca problemas» pois «os sistemas que pusemos em prática para levar a cabo a concretização do direito à proteção social veem agora os seus pressupostos questionados».

Assim, «a sustentabilidade tem de se tornar numa palavra-chave». «Os desequilíbrios demográficos e as desproporções financeiras forçam-nos a agir em nome de um futuro que não está muito distante», acrescentou, referindo-se às fortes pressões demográficas que põem em perigo a manutenção do sistema de segurança social.

Lembrando que esta situação é agravada pela crise económica e financeira que o País atravessa, o Primeiro-Ministro explicou que «o que o Governo está a fazer para garantir o futuro da proteção social, a todos os níveis, corresponde a escolhas difíceis para todos» mas que «são indispensáveis para assegurar, com a maior equidade possível, a sustentabilidade dos mecanismos que garantem direitos imprescindíveis».

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