O Conselho Estratégico para a Internacionalização da Economia
(CEIE) reuniu-se pela segunda vez e continuou «o seu trabalho sobre
a internacionalização da economia portuguesa através da promoção do
investimento estrangeiro e do crescimento das exportações», refere
um comunicado do Gabinete do Primeiro-Ministro. A reunião foi
presidida pelo Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho e nela
estiveram presentes os Ministros e os presidentes de associações
empresariais bem como os respectivos representantes pessoais.
A reunião discutiu quatro relatórios sobre os mecanismos para
melhorar o financiamento da economia, para simplificar
procedimentos administrativos, sobre a administração fiscal, e
sobre «como desenvolver uma política económica externa efetiva e
coordenada». No conjunto, estes relatórios - que serão publicados
no portal do Governo ao longo das próximas semanas - contêem 55
recomendações com os prazos de execução definidos.
A reunião determinou «que a execução de cerca de metade das
medidas aprovadas teria lugar antes da próxima reunião [que deverá
ter lugar a 12 de setembro], ao passo que a outra metade seria
executada nos próximos dez meses». Algumas outras medidas irão
continuar a ser discutidas pelos representantes pessoais dos
membros do Governo e das associações empresariais que integram o
Conselho.
Adicionalmente, estes representantes «foram encarregados de
acompanhar a execução daquelas medidas que já foram acordadas e de
ajudar a preparar a próxima revisão do Programa de Assistência
Económica e Financeira».
No final da reunião, o Primeiro-Ministro afirmou: «A reunião de
hoje prova o compromisso deste Conselho em acelerar a execução das
reformas necessárias para reforçar a competitividade internacional
da nossa economia, instalando mecanismos capazes de financiar as
empresas e de assegurar um crescimento sustentável das exportações.
Os nossos representantes pessoais vão acompanhar de perto e avaliar
o progresso dessas medidas, de modo a assegurar bons resultados
antes da nossa próxima reunião dentro de poucos meses. Em
particular, eles vão ajudar-nos a avaliar as reformas estruturais
objecto de revisão na próxima visita da troika».