O Vice- Primeiro-Ministro, Paulo Portas afirmou que os dados hoje divulgados – de um crescimento acumulado de 8% da receita deste imposto apesar da descida da taxa do IRC de 23% para 21% - são «números que respondem por si» numa matéria que «tem sido controversa».
Paulo Portas, que visitava a fábrica da Renova em Torres Novas, acrescentou que «desde que o IRC começou a baixar, o investimento começou a subir».
Para o Vice-Primeiro-Ministro estes dados provam que baixar o IRC não significa perder receita e explicou que «ao baixar o IRC tornamos o investimento em Portugal, tanto nacional como estrangeiro, convidativo, atrativo, competitivo». Paulo Portas acrescentou que se ao mesmo tempo «tivermos cuidado na luta contra a evasão fiscal, podemos ter uma base tributária mais larga, podemos ter uma taxa de imposto mais baixa e a receita não sofre com isso. Aconteceu exatamente isto».
Os dados hoje conhecidos «põem termo a uma controvérsia que não tinha muito sentido», pois a redução, «com moderação», do IRC permite atrair mais investimento e aumentar a atividade económica.
Dados publicados hoje referem que o Estado arrecadou nos primeiros sete meses do ano mais 978 milhões de euros em impostos do que no mesmo período de 2014, um crescimento homólogo da receita fiscal da ordem dos 5%, devendo-se a maior parte do aumento ao imposto pago pelas empresas.
O Vice-Primeiro-Ministro concluiu afirmando que: «como a economia está a crescer, há mais decisões de investimento, há mais atividade económica e isso gerou uma receita 8% superior com uma taxa de dois pontos abaixo relativamente ao ano passado», ou seja, acrescentou, «tinham razão os que diziam que baixar o IRC não era fazer nenhum favor às empresas» mas sim um favor a economia portuguesa».