«Neste momento, Portugal é um país que tem crescimento económico a melhorar, investimento a disparar, desemprego a diminuir, e com exportações que continuam a bater recordes», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro na Conferência sobre a Inovação da Europa, em Oeiras. Paulo Portas disse ainda que nunca confunde «a situação de Portugal com a de outros países europeus», acrescentando que respeita a situação deses países, «mas nós somos diferentes» e «acho que isso deve ser dito com toda a naturalidade».
O Vice-Primeiro-Ministro afirmou também que «os portugueses são pessoas moderadas e centradas», referindo o empenho dos portugueses no projeto europeu, razão pela qual «em Portugal não existe um Partido da Independência do Reino Unido, a pedir que o seu país saia da Europa, não há Frente Nacional francesa, com xenofobia ou extremismo, não há Syriza grego, nem Podemos espanhol».
Em declarações aos jornalistas, Paulo Portas afirmou que o Governo tem o dever de realçar às instituições europeias e aos potenciais investidores que o ambiente económico e social de Portugal é distinto do resto dos países europeus.
O Vice-Primeiro-Ministro reiterou a vontade do Governo em continuar a baixar o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), de forma a poder atrair mais investimento: «Saber que Portugal tem uma programação de redução progressiva - porque não a podemos fazer de um dia para o outro - do IRC, e que os impostos pagos pelas empresas, que vêem para o nosso país investir e criar emprego, vão baixando paulatinamente, é um argumento a nosso favor».
Paulo Portas destacou igualmente o crescimento das exportações e do turismo, perspetivando que a economia portuguesa possa crescer nos próximos anos acima de 2%.