O Vice-Primeiro-Ministro afirmou que a descida da taxa de desemprego mostra que «a trajetória está certa e já houve muita gente a conseguir uma oportunidade». numa declaração acerca dos dados provisórios dos desemprego de abril, divulgados pelo INE. Paulo Portas acrescentou que «para aqueles 13% que ainda estão no desemprego, este indicador macro ainda não chegou a suas casas, mas o facto de a economia portuguesa estar a gerar emprego mês após mês é um fator de esperança e de que temos de fazer mais e vamos fazer mais».
Recordando que Portugal «chegou a ter o desemprego, depois da bancarrota e da recessão, em 18%, depois desceu para 17%, depois para 16%, depois para 15%, depois para 14% e agora para 13%», o Vice-Primeiro-Ministro acrescentou que «o último número que era conhecido era 13,5%, o número que foi conhecido este mês era 13%».
Por isto, «hoje é um dia com esperança» pois os últimos números do desemprego «são reveladores de uma trajetória positiva», disse também Paulo Portas
Apesar de os números serem estimativas e, portanto, sujeitos a retificação estatística, «a descida é pronunciada» e significa menos 90 mil pessoas no desemprego em relação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto em relação ao início de 2015, representa menos 36 mil pessoas.
Destacando ainda que, em abril, a economia portuguesa gerou sobretudo oportunidades de emprego para jovens e mulheres, o Vice-Primeiro-Ministro referiu que «este dia é particularmente importante, porque há um conjunto de aves agoirentas que estão sempre a puxar o País para baixo». «Todos soubemos, todos sabemos que Portugal viveu uma bancarrota, foi entregue às mãos dos credores, teve uma recessão duríssima, mas os portugueses conseguiram felizmente superar isso», afirmou ainda.