O Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas, afirmou que o gosto e a curiosidade que os estrangeiros têm sobre Portugal «é mérito do país e das suas qualidades», sendo sim antes mérito do País e das suas qualidades, na tomada de posse da direção da Confederação do Turismo Português (CTP) para o triénio 2015-2018, na qual estiveram presentes o Ministro da Economia, António Pires de Lima, e os Secretários de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, e do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes.
Afirmando que «é difícil associar Portugal a uma só imagem - talvez à exceção do CR7» (Cristiano Ronaldo), o Vice-Primeiro-Ministro referiu que, devido à «diversificação de estratégia de promoção», o País é procurado por áreas como o surf, gastronomia ou história, sendo necessário acentuar ainda mais a ligação entre o Estado e o setor privado na promoção externa.
Paulo Portas recordou também que «ainda Portugal não tinha saído da recessão e já o turismo tinha em 2013 o seu melhor ano de sempre», números que 2014 superou e que o primeiro trimestre deste ano reforçou. «Gostava de agradecer ao setor do turismo. Desde 2011 que Portugal viveu um tempo de exceção. E voltar a ter a possibilidade de viver num País de economia mais sã é uma ambição boa, sobretudo para quem viveu estes anos de exceção».
O Vice-Primeiro-Ministro afirmou também a necessidade de Portugal ser competitivo fiscalmente, para que os empresários estrangeiros «não vão criar empregos noutros países».
Paulo Portas disse igualmente que «a utopia faz muito mal à economia e a responsabilidade faz muito bem à sociedade», afirmando-se um «firme defensor de que é à mesa das negociações que se atingem» objetivos em prol da sociedade, exemplificando com o erguer da Europa, que não foi feito «nem com greves, nem com manifestações».