Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas
 
2015-04-16 às 22:42

«AO CONTRÁRIO DO QUE É COSTUME NA POLÍTICA FISCAL, AQUILO QUE FOI UM AUMENTO EXCECIONAL VAI REGRESSAR AO BOLSO DAS FAMÍLIAS»

«Ao contrário do que é costume na política fiscal, aquilo que foi um aumento excecional vai regressar ao bolso das famílias», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro no jantar dos vencedores da 3.ª edição dos Amcham Tibutes, na Câmara do Comércio Americana, em Lisboa. Paulo Portas acrescentou que foram «tomadas orientações bastante importantes» quanto à «sobretaxa de IRS será reduzida em 2016, em 2017, em 2018, e a última parcela residual terminará em 2019, o que significa que, ao contrário do que é costume na política fiscal, aquilo que foi um aumento excecional vai regressar ao bolso das famílias».

O Vice-Primeiro-Ministro disse ainda que «isto significa um considerável aumento do poder de compra, parcela após parcela, ano após ano», e essa redução efetiva «ter o seu efeito, mas a partir de 2016».

Por outro lado, «nós tomámos a orientação» de redução do Imposto sobre Rendimentos das Pessoas Coletivas «por razões ideológicas, mas por razões muito pragmáticas», disse Paulo Portas, afirmando o seu desejo de que Portugal tenha «um dos impostos sobre as empresas mais competitivos da Europa», porque «se não tivermos um IRC competitivo, o investimento vai para outros países e a criação de emprego também será feita noutros lugares».

«Tínhamos previsto a redução de 25% para 23%, já a fizemos, e de 23% para 21%. Continuaremos até à meta que tínhamos traçado e ficou estabelecida», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro, destacando que «desde que o IRC começou a baixar, o investimento começou a subir».

Tags: impostos, empresas, famílias
   

 

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