O Vice-Primeiro-Ministro afirmou que a taxa de execução do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) está atualmente em 96%, e o Governo espera fechá-lo no verão com 100% de execução. Paulo Portas fez esta declaração durante uma visita ao Salão Internacional do Setor de Alimentação e Bebidas (SISAB), em Lisboa.
O Vice-Primeiro-Ministro recordou que no Proder - que teve início com o Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013 - «houve um tempo em que as candidaturas não eram abertas e o dinheiro não chegava aos agricultores, o dinheiro ficava nos cofres das Finanças ou era devolvido a Bruxelas».
Paulo Portas disse que Portugal deixou de ser «o pior país no pagamento aos agricultores, para estar na lista dos que melhor aproveitam o Proder», pelo que o Proder «começou mal e acabará muito bem».
O Vice-Primeiro-Ministro disse também que o novo Programa de Desenvolvimento Rural, que se prolonga até 2020, abriu as primeiras candidaturas em novembro, ainda antes de estar formalmente aprovado, seguindo-se as medidas de apoio aos jovens agricultores, os pagamentos de base e os pagamentos agroambientais.
Paulo Portas afirmou ainda que a agricultura «é um setor de futuro e não uma relíquia do passado», como o demonstram os números das exportações, salientando que o peso do agroalimentar e das florestas nas exportações já representa cerca de 20% do seu total.