«O investimento é condição essencial para o crescimento económico e para a criação de emprego», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas, exemplificando com o investimento do grupo de mobiliário Aquinos, em Nelas, no valor de seis milhões de euros. Estas declarações foram feitas na inauguração do novo polo desta empresa, que cria 300 novos postos de trabalho.
Sublinhando que «há necessidade de se criarem laços entre o melhor do setor privado e aquilo que se deve exigir de mais eficiente às agências públicas», o Vice-Primeiro-Ministro acrescentou: «É o setor privado que faz o crescimento: desiludam-se os que pensam que os Governos é que fazem o crescimento! O crescimento é feito pelas empresas e seus colaboradores e os Governos distinguem-se entre os que facilitam e os que dificultam, do mesmo modo que os municípios e as agências públicas».
«Se dermos confiança aos empresários para investir e se as agências do Estado responderem depressa e bem, e tratarem bem os investidores, e se os municípios, onde também há competição saudável para atrair investimento, fizerem o mesmo, garanto que esta aliança é possível e os resultados são estes», referiu Paulo Portas.
O Vice-Primeiro-Ministro afirmou também: «A Administração Pública tem de perceber que tempo é dinheiro, pois se não respondermos a tempo perdemos dinheiro». E acrescentou: «Qualquer empresário sabe que tempo é dinheiro» e a Administração Pública tem o dever de facilitar a trazer investimento para Portugal.
«Vivemos numa economia aberta e, se as empresas têm vontade de investir, mas depois os processos não avançam por causa da inércia, burocracia, divergências ou indefinições, o investidor, hoje em dia, com a tecnologia que existe, pode não ficar no nosso País e pode ir para outro lugar», concluiu.
Paulo Portas visitou ainda a empresa têxtil Borgstena, e participou num seminário de empreendedorismo.