Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas
 
2015-02-09 às 17:34

«2014 FOI O MELHOR ANO DE SEMPRE NAS EXPORTAÇÕES»

«Quanto mais se cresce, mais difícil é continuar a subir, mas a verdade é que as exportações portuguesas voltaram a crescer em 2014, que foi o melhor ano de sempre, com o setor agroalimentar a ter um contributo extraordinário, à roda dos 10%», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro Paulo Portas em Santarém, numa iniciativa da Confederação dos Agricultores de Portugal, sobre o regime forfetário do IVA para pequenos agricultores.

Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o comércio externo, o valor global das exportações de bens aumentou 1,9% em 2014 - as previsões eram de 1,2%. Em termos de montante, representa mais de 48 mil milhões de euros, um valor recorde, superior em quase mil milhões ao ano anterior. As exportações de bens representam cerca de 70% do total, representando as exportações de serviços (nos quais se inclui o turismo) os restantes cerca de 30%. Estas exportações revelaram, ao longo de 2014, um dinamismo maior do que as exportações de bens.

O INE informou também que as exportações de produtos alimentares e bebidas aumentaram 10% no último trimestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano anterior. Referindo que este crescimento «é fantástico, uma proeza das empresas agroalimentares portuguesas», o Vice-Primeiro-Ministro lembrou o trabalho que tem vindo «a desenvolver com a Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, em relação aos mercados externos», que se saldou em «70 novos mercados para mais de 120 produtos nacionais, nos últimos anos».

«Isto significa apoiar marcas, apoiar produtos, e apoiar empresas que foram durante os tempos mais duros - durante a recessão - os únicos que davam uma luz no horizonte, porque as exportações já estavam a subir nessa altura», referiu ainda Paulo Portas.

Realçando que «o mundo rural não é uma questão de moda», o Vice-Primeiro-Ministro afirmou que esta área «sempre foi assumida pelo Governo como uma prioridade». E exemplificou com «o grau de execução do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder), que foi de 93% em 2014, acima da média da União Europeia, fazendo com que Portugal passasse de um país que desperdiçava, a um país que investe maciçamente num setor em que um euro de fundos públicos representa mais seis euros de investimento privado».

Paulo Portas referiu também «o processo de negociação do novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR), que conseguiu proteger os agricultores portugueses de um rateio que era desfavorável ao País. É um orgulho que Portugal lidere a apresentação de candidaturas deste programa», disse ainda.

Tags: exportação, crescimento, serviços, agroalimentar, fundos europeus
   

 

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